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Caixa de Assistência dos Advogados atende profissionais vítimas de violência racial e de gênero

A Caixa de Assistência dos Advogados de Pernambuco (CAAPE), entidade assistencial da OAB-PE, criou mais uma Rede de Apoio para advogadas e advogados em situação de violência. Advogadas, advogados, estagiárias e estagiários inscritos na OAB-PE que forem vítimas de violência de raça, orientação sexual e identidade de gênero passam a contar com auxílio psicológico e assessoramento jurídico gratuitos.

Uma Rede de Apoio também já existe para advogadas e estagiárias vítimas de violência doméstica. O auxílio psicológico será prestado por profissionais indicados e custeados pela CAAPE, que poderá se dar de forma presencial ou a distância. Já o assessoramento jurídico será prestado pela CAAPE de forma gratuita, sem qualquer remuneração, mediante orientação e acompanhamento de advogados e advogadas integrantes da Comissão de Igualdade Racial e da Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero, ambas da OAB-PE.

“Estes colegas, assim como as mulheres advogadas vítimas de violência doméstica, vão receber acompanhamento psicológico, além de orientações jurídicas, para que tenham a ajuda necessária para enfrentarem esses crimes", explica o presidente da CAAPE, Fernando Ribeiro Lins.

Para as advogadas e estagiárias vítimas de violências domésticas, a Rede de Apoio CAAPE também oferece hospedagem gratuita, uma vez que na maioria dos casos é necessário o distanciamento físico do agressor, que está na mesma residência, para que a violência cesse. "Em um momento onde, lamentavelmente, a pandemia potencializa as violências, é ainda mais importante que as instituições protejam os seus profissionais", afirma o presidente.

"Não vamos tolerar nenhum tipo de violência contra advogadas e advogados. Sendo acionada, a CAAPE tem o compromisso de dar andamento de forma célere aos processos judiciais envolvendo os casos de modo que os agressores sejam devidamente responsabilizados", diz. "A violência contra a mulher, bem como as violências raciais e de gênero, são covardes e inadmissíveis. Esperamos que, com o exemplo da CAAPE, outros órgãos de classe sigam disponibilizem atendimento e apoio semelhantes", conclui o presidente.

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