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Escolas públicas: onde falta tanto, internet ainda é luxo

Estudantes do Brasil só perdem para os da República Dominicana no quesito “falta de estrutura para uso de computadores” nas salas de aula

Salas de aulas conectadas e com projetos de ensino em execução ainda estão fora da realidade da maioria dos estudantes da rede pública de ensino do PaísSalas de aulas conectadas e com projetos de ensino em execução ainda estão fora da realidade da maioria dos estudantes da rede pública de ensino do País - Foto: Reprodução/Pixabay

Pouco mais de 28% dos estudantes do Brasil têm acesso a computadores com internet nas escolas. A porcentagem perde apenas para a República Dominicana, com 28,18% - imagine que a média é de 55,9%. Os dados são do estudo organizado pelo Iede (Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional), com base em informações coletadas no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa).

Temos a segunda pior conectividade nas escolas entre os países que participaram da pesquisa, onde alunos responderam a perguntas sobre o uso de computadores nas suas instituições de ensino. Mais de 20% afirmaram que em suas escolas há computador, mas eles não são acessados pelos estudantes. Nesse grupo estão também as que só possuem máquinas para uso administrativo e aquelas onde as escolas receberam as máquinas, mas não têm como colocá-las em funcionamento, ou por falta de estrutura elétrica ou de acesso à internet.

Em novembro passado, o Governo Federal lançou o programa batizado de Política Nacional de Inovação Educação Conectada. A meta é levar internet, até o fim deste ano, a 22,4 mil escolas públicas nas áreas urbana e rural, beneficiando cerca de 12 milhões de alunos com investimento de R$ 271 milhões. Que dê certo, porque é difícil imaginar a execução desse avanço em um cenário onde tantas escolas perdem alunos por falta de merenda e até de professores.

Vício reconhecido pela OMS
A Organização Mundial da Saúde (OMS), órgão da ONU responsável pela orientação mundial de políticas públicas de saúde incluiu o vício em videogames como uma doença mental. Essa será a primeira revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID, ou ICD na sigla em inglês) desde 1990. Os critérios a serem usados pelos médicos ainda estão sendo decididos.

GAMES > Segundo dados do Global Games Market Report 2017, da Newzoo, empresa que realiza pesquisas sobre a indústria de games, o Brasil já ocupa o 13° lugar no ranking de países que mais geram receita no setor de a produção de games. A estimativa para o setor, ainda sem dados consolidados, era fechar 2017 com estimativa de US$ 1,3 bilhão. No mundo, é esperado que o mercado tenha movimentado US$ 108,9 bilhões.

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PÓS-GRADUAÇÃO > O CESAR School está com inscrições abertas para cursos de pós-graduação em Design de Interação para Artefatos Digitais; Tecnologia, Inovação e Inteligência; Desenvolvimento de Aplicações Móveis; Segurança da Informação em Engenharia de Software; Gestão Ágil de Projetos e Testes Ágeis. As inscrições custam R$ 50 e devem ser feitas pelo site www.cesar.school até o dia 30 de março.

VÍRUS > O ano mal começou e já tem um novo protagonista no mundo dos malwares. O Loapi é um vírus digital multitarefas, que infesta dispositivos Android. Uma vez instalado, ele assume o controle do dispositivo. Se espalha por meio de anúncios que fingem ser antivírus ou aplicativos com conteúdo adulto.

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