Como passar bem em Sampa sem “quebrar”
Conheça restaurantes com cardápio de comidas asiáticas, italianas e mais
Conhece a expressão “estou no mato sem cachorro”? É meu caso. Há mais de hora pensando por onde começar esse texto e nada, leitor. Bem feito! Quem manda ser avexado... Não está entendendo nada, não é? Explico. Passei uns dias com a família em São Paulo, comemorando aniversário de minha filha, que mora por lá. Ela, como o pai, apreciadora das boas coisas da vida. Entre elas, boa comida e boa bebida.
Assim sendo, elaboramos uma lista de restaurantes para jantar durante as cinco noites em que lá estive. Pauta cumprida! Voltei dois dias atrás, com a agenda cheia de afazeres em Recife. Com o tema dessa coluna ainda por escolher e com a cabeça ocupada por outras obrigações, pensei açodadamente no título acima. “Vou sugerir aos leitores como comer e beber bem, sem gastar muito, naquela maravilhosa cidade enogastronômica”, pensei eu.
E fui cuidar dos afazeres. Aí, agora à noite, já sem condição de desenvolver outro assunto, sentei aqui no birô e... cadê? Recordei de todos os saborosos cardápios e suas cartas de vinho. Mas lembrei também da “coluna da direita”. E dos sustos que ela me causou! Exagerado, você deve estar pensando a meu respeito. Tá bom, há lanchonetes bem simples com gostosos sanduíches, que podem matar nossa fome. Mas pegar um avião, voar três horas - logo eu, que não aprecio aquele negócio alado - pra comer sanduba... Nada contra, que eu gosto muito, mas tenha dó! Ademais, aniversário de filhos merece ser comemorado em alto estilo.
Pois é, amigo, sentindo não cumprir o enunciado do artigo, pra não passar em branco, vou ao menos mencionar as grandes descobertas gastronômicas que fizemos. Quer dizer, Marcela fez! Todos restaurantes inaugurados recentemente, todos de excelente qualidade. Como aquela terra tem um giro palpitante de locais de lazer! Ah, que inveja! Bem, vamos aos fatos. Começo pelo ótimo Kazuo, que oferece um cardápio de comidas asiáticas (chinesa, tailandesa, coreana e japonesa), com predomínio desta última. Segue o peruano Ama.zo. Sediado em um antigo palacete do centro, com as mesas colocadas em um charmosíssimo jardim, faz jus à merecida fama da culinária daquele país.
Por fim, dois representantes da Itália: Lvtetia (escreve-se assim mesmo), que alia a saborosa cozinha do midiático chefe Erick Jacquin a um lindo e sofisticado ambiente; e Il Capitale, com um clássico menu de pratos italianos, de alta qualidade. Recomendo vivamente todos eles. E os vinhos? você deve estar perguntando. Amigo, aí você chega bem pertinho da quebradeira! Acho melhor fazer uma concessão aos sucos, que há tantos e tão bons no Brasil. Por que não um hidratante copo de água? Pão-durismo? Vá lá e depois me fale. E saiba, com esses líquidos você também consegue fazer um sonoro tim, tim, brinde à vida. De Marcela.