São Paulo (também) faz vinho
A chamada “locomotiva” do País, que produz uma boa fatia do nosso PIB, nunca tinha se notabilizado pela vinicultura de qualidade. Sempre levou coro dos gaúchos e, recentemente, dos catarinenses. Até de nós - imagine - nordestinos do Vale do São Francisco. Mas isso pode estar começando a mudar. Uma família de investidores, proprietária de fazendas de café no município de Espírito Santo do Pinhal, na Serra da Mantiqueira, fronteira com Minas Gerais, implantou ali vinhedos de vitis vinifera, nos idos de 2006. Dois anos depois colheram a primeira safra, totalmente artesanal.
Gostaram do resultado e decidiram investir no negócio. Nessa mesma época edificaram a vinícola. Depois expandiram a área plantada, hoje com 50 hectares, e contrataram renomados especialistas no Brasil e no exterior. Que, ao estudarem características da região, tomaram decisões inovadoras. O solo analisado se revelou semelhante ao de Rhône, o que levou à escolha da uva Syrah para elaboração de seus melhores tintos (lembrando que Syrah é a casta mais utilizada nessa região da França).
Em contraponto à maioria dos viticultores do sul, que privilegiam Cabernet Sauvignon e Merlot. Claro, também plantaram essas e outras castas tintas. Além de quatro brancas, com ênfase na Sauvignon Blanc. Distribuídas em vinhedos, que denominam “vistas”, com altitudes por volta de 1.200 metros. Assessor da vinícola, meu xará Murillo Regina, considerando que “os melhores vinhos do mundo são elaborados em regiões em que as uvas atingem a maturidade em dias ensolarados, seguidos de noites frias” sugeriu mudar a época da colheita, do verão, como normalmente é feita no Brasil, para julho.
Quando também há menos chuva, que dilui a concentração das uvas. Então - ah, claro, sendo uma vinícola paulista, tinha que ter “então!” - o resultado dessas inovações e de pesados investimentos começa a ser visto. O famoso crítico inglês Stephen Spurier provou o vinho numa degustação em Paris e se referiu a ele, na revista Sommelier, como “surpreendente Syrah brasileiro”. Manoel Beato, do Fasano e Jorge Lucki, do Valor Econômico, também fizeram boas referências ao Syrah. Mas a opinião mais importante, que me fez escrever esse artigo, foi de Marcela. Aguerrida “degustadora” de vinhos, no conceito de amigo nosso, minha filha ficou encantada com o Vale da Pedra Sauvignon Blanc que provou dia desses. Sobre o qual emitiu parecer: “olfato de maracujá, sabor cítrico, com um paladar bem mineral”. Acredito piamente e assino embaixo.
Já começando a sonhar com a prova destes vinhos da... Ah, quase esqueci! O nome desta vinícola é Guaspari. Guarde esse nome, leitor, pois analisando o que li sobre ela, o futuro se prenuncia brilhante.
Gostaram do resultado e decidiram investir no negócio. Nessa mesma época edificaram a vinícola. Depois expandiram a área plantada, hoje com 50 hectares, e contrataram renomados especialistas no Brasil e no exterior. Que, ao estudarem características da região, tomaram decisões inovadoras. O solo analisado se revelou semelhante ao de Rhône, o que levou à escolha da uva Syrah para elaboração de seus melhores tintos (lembrando que Syrah é a casta mais utilizada nessa região da França).
Em contraponto à maioria dos viticultores do sul, que privilegiam Cabernet Sauvignon e Merlot. Claro, também plantaram essas e outras castas tintas. Além de quatro brancas, com ênfase na Sauvignon Blanc. Distribuídas em vinhedos, que denominam “vistas”, com altitudes por volta de 1.200 metros. Assessor da vinícola, meu xará Murillo Regina, considerando que “os melhores vinhos do mundo são elaborados em regiões em que as uvas atingem a maturidade em dias ensolarados, seguidos de noites frias” sugeriu mudar a época da colheita, do verão, como normalmente é feita no Brasil, para julho.
Quando também há menos chuva, que dilui a concentração das uvas. Então - ah, claro, sendo uma vinícola paulista, tinha que ter “então!” - o resultado dessas inovações e de pesados investimentos começa a ser visto. O famoso crítico inglês Stephen Spurier provou o vinho numa degustação em Paris e se referiu a ele, na revista Sommelier, como “surpreendente Syrah brasileiro”. Manoel Beato, do Fasano e Jorge Lucki, do Valor Econômico, também fizeram boas referências ao Syrah. Mas a opinião mais importante, que me fez escrever esse artigo, foi de Marcela. Aguerrida “degustadora” de vinhos, no conceito de amigo nosso, minha filha ficou encantada com o Vale da Pedra Sauvignon Blanc que provou dia desses. Sobre o qual emitiu parecer: “olfato de maracujá, sabor cítrico, com um paladar bem mineral”. Acredito piamente e assino embaixo.
Já começando a sonhar com a prova destes vinhos da... Ah, quase esqueci! O nome desta vinícola é Guaspari. Guarde esse nome, leitor, pois analisando o que li sobre ela, o futuro se prenuncia brilhante.
Como brilhante deve ser este Natal. Não obrigatoriamente de lâmpadas - aliás, Recife está uma pobreza de decoração, né amigo? - mas de luz e brilho nos corações de todos nós. Que a bondade e a doação substituam a usual troca de presentes e a costumeira ceia, ainda que escassa de guloseimas, seja abundante de paz. Coisa que o mundo tanto carece. Pois que seja assim, bem feliz, seu Natal. Tim, tim, brinde à vida.
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