“Wine Day” da gota
Da “gota”, com duas intenções: expressar a boa qualidade dos vinhos que foram servidos nessa degustação e dar um toque nordestino ao anglicismo do Wine Day. Sempre temo que Gilberto Freyre e Ariano se mexam no túmulo! Semana passada a Casa dos Frios das Graças realizou esta feira, expondo produtos de algumas vinícolas e importadoras: Mistral, Inovini, Winebrands, Casa Flora / Porto a Porto, Licínio Dias, Zahil, Estampa e a própria Casa dos Frios. Durante cinco horas, os frequentadores, que foram muitos, puderam degustar cerca de 90 diferentes vinhos, cujas garrafas iam dos R$ 50 aos R$ 700. Esse último patamar de preço representado pelo Crysea, da vinícola Prats & Symington, no Douro e pelo Finca Altamira, da argentina Achaval Ferrer, no Vale do Uco (Mendoza). Sem esquecer do supertoscano Tignanello (R$ 630), da aclamada vinícola Antinori, na Itália. Entendeu o porquê do termo “da gota”, leitor?
Aliás, por falar nisso, ainda bem que eu já conhecia esses vinhos, pois quem chegou tarde, como eu, não encontrou mais nenhuma gota deles! Infelizmente - neste meu caso - o povo sabe o que é bom. Ou melhor! Mas pude provar outras coisas muito saborosas. E faço aqui uma lista deles, como sugestão, caso você, amigo, confie no meu gosto.
Começando pelos tintos e pelo mais barato, o agradável Estiba Cabernet Sauvignon, da Catena Zapata (R$ 53). Da mesma vinícola, o Angélica Zapata Malbec (R$ 297), um clássico, é apreciado por muitos enófilos. Da já mencionada vinícola Antinori, o Il Bruciato (R$ 190), elaborado em Bolgheri, tem um preço bem abaixo de seu “irmão” mais famoso. São também dignos de uma prova o Lucarelli Primitivo di Manduria (R$ 220), o Nelson Neves Reserva Merlot (R$ 180), o Luis Duarte Rubrica (R$ 118), o Herdade dos Grous Moon Harvested (R$ 169), o Quinta do Crasto Roquette & Cazes (R$ 170), o Estampa Lacruz (R$ 149), o borgonhês Gachot-Monot Chant de Muses (R$ 150), o Le Baron de Rouillac Pessac-Leognan (R$ 150) e o Henrique Foster Firmado Malbec (R$ 220). Por fim, para que você não me acuse de só falar de produtos com três dígitos, segue uma lista de tintos mais em conta: Château Lafont-Fourcat (R$ 80), de Bordeaux, Ferreirinha Planalto (R$ 85) e Altano (R$ 88), ambos do Douro. Já entre os brancos, destaco Louis Latour Chablis (R$ 157), Trimbach Riesling (R$ 190), Domaine Le Croix Sennailet Macon-Davayé (R$ 100) e Zero-G Gruner Veltliner (R$ 75). Vige, ficou uma lista muito grande! Leitura chata, né companheiro? Mas só a leitura, viu, pois os vinhos são bem agradáveis.
Aliás, por falar nisso, ainda bem que eu já conhecia esses vinhos, pois quem chegou tarde, como eu, não encontrou mais nenhuma gota deles! Infelizmente - neste meu caso - o povo sabe o que é bom. Ou melhor! Mas pude provar outras coisas muito saborosas. E faço aqui uma lista deles, como sugestão, caso você, amigo, confie no meu gosto.
Começando pelos tintos e pelo mais barato, o agradável Estiba Cabernet Sauvignon, da Catena Zapata (R$ 53). Da mesma vinícola, o Angélica Zapata Malbec (R$ 297), um clássico, é apreciado por muitos enófilos. Da já mencionada vinícola Antinori, o Il Bruciato (R$ 190), elaborado em Bolgheri, tem um preço bem abaixo de seu “irmão” mais famoso. São também dignos de uma prova o Lucarelli Primitivo di Manduria (R$ 220), o Nelson Neves Reserva Merlot (R$ 180), o Luis Duarte Rubrica (R$ 118), o Herdade dos Grous Moon Harvested (R$ 169), o Quinta do Crasto Roquette & Cazes (R$ 170), o Estampa Lacruz (R$ 149), o borgonhês Gachot-Monot Chant de Muses (R$ 150), o Le Baron de Rouillac Pessac-Leognan (R$ 150) e o Henrique Foster Firmado Malbec (R$ 220). Por fim, para que você não me acuse de só falar de produtos com três dígitos, segue uma lista de tintos mais em conta: Château Lafont-Fourcat (R$ 80), de Bordeaux, Ferreirinha Planalto (R$ 85) e Altano (R$ 88), ambos do Douro. Já entre os brancos, destaco Louis Latour Chablis (R$ 157), Trimbach Riesling (R$ 190), Domaine Le Croix Sennailet Macon-Davayé (R$ 100) e Zero-G Gruner Veltliner (R$ 75). Vige, ficou uma lista muito grande! Leitura chata, né companheiro? Mas só a leitura, viu, pois os vinhos são bem agradáveis.
E concluo com um brinde especial ao cunhado Rominho, que apressado, foi antes da gente lá pro céu. Onde deve estar tomando, entre outros, um Chablis com o avô Domingos, um Johnnie red com a avó Consuelo e um “persistente” whisky President com o velho Armando. Que tudo, então, lhe seja ameno. E para nós, que ainda cá ficamos, tim, tim, brinde à vida.
Em destaque> premiações
- Anualmente, em Mendoza (Argentina), ocorre o Concurso Internacional de Vinhos e Licores La Mujer Elige. Como o nome sugere, são as mulheres que decidem. Até parece que só nesse momento!!! Este ano ocorreu em novembro e o Brasil foi representado por duas enólogas e uma jornalista. Nosso país recebeu 38 premiações, incluindo o Grande Campeão na categoria Espumantes, outorgado ao Peterlongo Espumante Demi Sec. Está visto que era um júri feminino, ao elegerem um espumante doce! Brincadeiras a parte, foi um baita prêmio.
- Outra grande premiação para um espumante brasileiro aconteceu no concurso Effervescents du Monde 2016, que teve lugar duas semanas atrás na Borgonha. O Ponto Nero Blanc de Blancs Brut recebeu a medalha de ouro e ficou no Top 10 deste evento. Foi o único das Américas. O Ponto Nero Rosé de Noir ganhou medalha de prata.
- Não só de espumantes vive o conceito brasileiro. O Brussels Beer Challenge 2016 premiou a cerveja gaúcha Leopoldina Old Strong Ale com medalha de prata. Considerando que a Bélgica é um país célebre por suas cervejas, foi um grande destaque.
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