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Acompanhe a visita de Bolsonaro a Petrolina, hoje (27)

Presidenciável chega nesta amanhã ao Sertão para uma motociata, que vai até Juazeiro, na Bahia

Bolsonaro chegou a montar em um touro de verdade na chegada a Petrolina - Reprodução

O candidato à presidência da República Jair Bolsonaro (PL) volta a Pernambuco, hoje pela manhã, para cumprir agenda em Petrolina, no Sertão, com uma “esticada” até Juazeiro, a cidade vizinha, no norte da Bahia. O presidenciável retorna a Pernambuco dez dias após visitar Santa Cruz do Capibaribe, Toritama, Caruaru e Garanhuns, no Agreste pernambucano.

O candidato comandará uma motociata que vai sair do Pátio Ana das Carrancas, em Petrolina, por volta das 9h, em direção ao centro da cidade. O trajeto continua pela Ponte Presidente Dutra até chegar a Juazeiro, na Lagoa de Calú. Ao término, Bolsonaro retorna a Petrolina para almoçar no Bodódromo, complexo gastronômico com restaurantes cuja espeialidade é a carne de bode.

Os candidatos ao governo e ao Senado em Pernambuco Anderson Ferreira (PL) e Gilson Machado (PL), respectivamente, participarão de todas as agendas de Bolsonaro no Sertaõ. Já na Bahia, o presidenciável será recepcionado pelo candidato a governador do estado, João Roma (PL), e pela candidata ao Senado Raíssa Soares (PL).

A Capitania dos Portos, em Juazeiro, comunicou, por meio de uma nota, que a navegação no Rio São Francisco nas proximidades da Ponte Presidente Dutra e nas imediações da Praça do Vaporzinho será interrompida no horário de passagem da comitiva de Bolsonaro. Esclareceu, ainda, que não se trata de um ato político e sim de segurança do presidente.  “A informação não tem intenção de causar polêmicas e sim de tentar ajudar aos que possivelmente terão que passar pelo trecho informado, para que possam se programar”, diz a nota.

Bolsonaro desembarcou agora há pouco no Aeroporto Internacional Nilo Coelho, onde foi recebido por apoiadores vestidos de verde e amarelo, aos gritos de mito, que se concentraram no local. Ao chegar, Bolsonaro chegou a montar em um touro, que estava coberto com uma bandeira de campanha e adesivos nos chifres. João Roma e Gilson Machado acompanham o presidente. Do aeroporto, Bolsonaro seguiu em motociata rumo a Juazeiro Bahia. Está previsto um pronunciamento do presidenciável às11h30, quando  fará um balanço de sua gestão e vai falar sobre as propostas de governo, caso eleito.

Em Juazeiro, ponto de chegada da motociata, pouco antes do meio-dia, Bolsonaro, além de pedir votos aos candidatos das chapas majoritárias da Bahia e de Pernambuco que o apoiam e estavam ao lado dele, fez um discurso nos mesmos moldes do que havia feito em Caruarua há dez dias. Começou esclarecendo sua postura contra o lockdown durante a pandemia da Covid-19.

"Passamos momentos dificeis. Houve a pandemia, onde (sic) governadores e prefeitos - não todos - obrigaram vocês a ficarem em casa. Agora, vocês têm a chance de ficar em casa, não votando neles novamente. O governador aqui, o prefeito de Salvador, na base do decreto, obrigaram o povo a ficar em casa, ignorando suas necessidades", alfinetou.

Segundo Bolsonaro, o governo dele fez tudo para atender os mais necessitados, com programas como Auxílio Emergencial. "Gastamos, em 2020, o equivalente a 15 anos de Bolsa Familia. Em 2021, adquirimos as vacinas para todos os brasileiros que quisessem tomar a vacina. Eu não obriguei ninguém a fazer nada. Respeitei a liberdade de cada um", esclareceu. O presidente disse, ainda que, não fechou nenhum estabelecimento comercial, além de respeitar a autonomia médica.

Além de atacar seu maior adversário na corrida presidencial, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), chamando-o abertatamente de ladrão, Bolsonaro listou mais medidas que tomou durante sua gestão e beneficiaram o povo. "Hoje, no Brasil em quase sua totalidade, a gasolina está abaixo de cinco reais e o álcool abaixo de três reais. O Brasil começa cada vez mais dar exemplo para o mundo. Não temos mais inflação, tudo começa a baixar de preço pelo terceiro mês consecutivo", afrmou. O discurso do presidenciável durou pouco mais de dez minutos, o dobro do que ele costuma falar pelas cidades em que tem visitado durante a campanha eleitoral. 

Por volta das 12h30, Bolsonaro voltou a Petrollina, onde almoçou no Bodódromo com 500 convidados, 130 destes pastores evangélicos de Petrolina e de Juazeiro, os outros eram empresários também das duas cidades. Enquanto, o presidente almoçava com seus convidados, apoiadores o esperavam lá fora, sob o sol, para ouvir mais um discurso que ele faria depois.

De Petrolina, Bolsonaro seguiria de novo para Juazeiro, onde participaria da Marcha por Jesus, mas o evento foi cancelado, o que encurtou a agenda do presidente. O motivo do cancelamento do evento não foi divulgado. No discurso relâmpago que fez, em frente ao Bodódromo, que durou exatamente três minutos e meio, Bolsonaro limitou-se a pedir voto para os candidados pernambucanos que o apoiam, agradecer a presença das pessoas e falar sobre sua condição de presidente e candidato a reeleição.

"Sempre agradeço a Deus pela vida e por essa missão que ele me deu, pelas mãos de vocês, de ser o chefe desta grande nação. Cada vez mais o Brasil aparece para o mundo, cada vez mais nós vamos libertando o povo das velhas práticas da política brasileira", disse ele. Afirmou, ainda, que se essa for a vontade de Deus, pelas mãos do povo, ganhará  no primeiro turno. "O povo está conosco. Onde o povo estiver, lá nós estaremos", garantiu.

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