Álvaro Porto defende responsabilidade com pauta da Assembleia em ano eleitoral

Presidente da Alepe diz que pauta da Casa também deve ser foco

Presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Álvaro Porto (PSDB) - Foto: Amaro Lima / Alepe

Diante de um ano eleitoral, o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado estadual Álvaro Porto (PSDB), admitiu que a pauta da Casa pode enfrentar dificuldades por conta da corrida às urnas, mas ponderou que é preciso responsabilidade com os projetos do Legislativo.

Por conta do calendário eleitoral é comum parlamentares dividirem atenções com as campanhas em seus municípios, para apoiar suas bases partidárias. Com isso, as votações e debates do Legislativo podem acabar comprometidos com a dupla função. 

O objetivo de Álvaro Porto é evitar que isso ocorra. 

"A gente sabe que no segundo semestre vai ter um pouco de dificuldade por conta das eleições municipais, mas a gente precisa ter a responsabilidade de saber que o que for enviado para a Casa e for bom para o Estado, para as pessoas, vamos analisar, mandar para as comissões e colocar em plenário para votação", destacou Porto.

Balanço

Na véspera do encerramento das atividades do primeiro semestre da Assembleia, o presidente da Casa fez um balanço das ações. O período foi marcado por embates com o Poder Executivo. Após o recesso do meio do ano, a Alepe retorna no mês de agosto, quando o cenário político vai concentrar as atenções também nas eleições. 

"Fizemos um bom trabalho neste semestre. Aprovamos os projetos enviados pelo Poder Executivo que foram bons para Pernambuco. Alguns tiveram várias discussões na Casa e esse trabalho vai continuar", afirmou o parlamentar.

Embate

O primeiro semestre de 2024 será lembrado pelos embates com o Poder Executivo. Logo na sessão de retorno dos trabalhos da Alepe, em fevereiro, um áudio do presidente Álvaro Porto criticando a governadora Raquel Lyra (PSDB) vazou, após o discurso da tucana na Tribuna.

Na época, Legislativo e Executivo travaram uma batalha no Supremo Tribunal Federal (STF), depois que a gestão de Raquel Lyra entrou com uma ação pedindo a derrubada de trechos da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada em dezembro passado.

Por fim, a Corte Suprema confirmou a decisão liminar do ministro André Mendonça que suspendeu trechos da LDO de Pernambuco, a pedido da chefe do Executivo. 

Uma das votações mais conturbadas foi o projeto de lei que extinguiu as faixas salariais da Polícia Militar (PM) e dos bombeiros, enviado pelo Executivo. A matéria foi aprovada após diversos embates entre governistas e opositores.

Veja também

Quem são os advogados que o X (Twitter) contratou no Brasil
Twitter

Quem são os advogados que o X (Twitter) contratou no Brasil

BNDES deve liberar R$ 400 mi para apoio aos corpos de bombeiros da Amazônia Legal
Amazônia Legal

BNDES deve liberar R$ 400 mi para apoio aos corpos de bombeiros da Amazônia Legal

Newsletter