Logo Folha de Pernambuco
Blog da Folha

Álvaro Porto encaminha ofício circular para deputados com resposta do governo sobre emendas

Deputados vão se reunir para debater os próximos passos

Raquel Lyra e Álvaro PortoRaquel Lyra e Álvaro Porto - Janaína Pepeu/Secom

Um dia após a governadora Raquel Lyra (PSDB) empenhar o pagamento das emendas impositivas e responder o pedido de informações feito pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o presidente da Casa, Álvaro Porto (PSDB), enviou um ofício circular para informar os parlamentares sobre a resposta do Executivo estadual.  

Após os legisladores avaliarem a resposta do Palácio, os parlamentares devem se reunir na próxima semana para analisar as informações e deliberar os próximos passos. Para a líder do governo na Alepe, Socorro Pimentel (União), o cumprimento do prazo pelo Governo do Estado é uma demonstração de respeito à Casa. Segundo a deputada, todas as emendas serão executadas.  

“A resposta da governadora Raquel Lyra chegou dentro do prazo regimental. É importante a gente ressaltar a demonstração de respeito, sobretudo para que haja uma harmonia entre os poderes Legislativo e Executivo e também para que cada deputado e cada deputada possa contribuir através das suas emendas, que terão seus trâmites e que serão executadas”, disse.  
No entanto, o líder da oposição, deputado Diogo Moraes (PSB), ressaltou que o fato de o Legislativo ter que se unir para fazer um pedido de informação já gerou um desgaste com o governo. 

“Vamos esperar o pagamento delas (emendas). Isso era o que a Casa esperava, que (a governadora) fizesse isso num ritmo normal, no ano passado. Tivemos que usar esse recurso para pressionar o governo a pagar e fazer isso”, disse.

Vice-líder  
Para o vice-líder do governo na Alepe, Joãozinho Tenório (PRD), houve uma falha na comunicação, o que gerou o pedido de informação da Alepe. “Creio que tenha sido falha da comunicação. Talvez o pedido de informação, por parte dos deputados, fosse para dar uma pressão no governo, mas o governo, desde o primeiro momento, já tinha dito que iria pagar as emendas. É uma questão burocrática que estava tramitando”, afirmou.  

De acordo com a deputada de oposição, Dani Portela (PSOL), o que gerou o desgaste na relação entre Executivo e Legislativo foi o não cumprimento da promessa de que as emendas seriam empenhadas ou quitadas a tempo.

Se você quer ficar por dentro de tudo que acontece na política do nosso Estado, clique aqui, cadastre-se e receba diariamente as atualizações do Blog da Folha no seu email. 

 

Veja também

Newsletter