Ao lado de Raquel Lyra, Eduardo Leite cumpre agenda em Caruaru
Em sua passagem por Pernambuco, o governador do Rio Grande do Sul e presidenciável, Eduardo Leite (PSDB), visita a cidade de Caruaru, no Agreste, ao lado da prefeita do município, Raquel Lyra (PSDB).
Na ocasião, o gestor visitou ateliês de artistas e acompanhou a apresentação de grupos de dança popular. Também aproveitou para cumprimentar moradores, sendo apresentado pela gestora tucana.
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Ele também visitou o ateliê do mestre Luiz Antônio e e recebeu um boneco de boi do Mestre Vitalino das mãos do neto do artesão, Severino Vitalino.
A agenda de Eduardo Leite contou com a participação de diversas lideranças pernambucanas, como o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, o ex-governador João Lyra, o deputado federal Daniel Coelho (Cidadania) e as deputadas estaduais Priscila Krause (DEM) e Alessandra Vieira (PSDB).
Discurso
Disposto a se colocar como uma terceira via na eleição presidencial, Eduardo Leite procurou mostrar, em passagem por Pernambuco, os avanços da sua gestão no Governo do Rio Grande do Sul e seu nome como a melhor alternativa para quebrar a polarização entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em seu discurso, ele procurou mostrar que encontrou um estado quebrado e que conseguiu, por meio de um esforço de gestão, reorganizar as contas administrativas. Sua intenção é fazer um paralelo entre as transformações empreendidas no seu governo e o que pode ser feito com o País caso ele seja eleito para o Palácio do Planalto em 2022.
Para isso, também voltou a apostar no discurso com críticas tanto a Lula quanto a Bolsonaro. A avaliação do tucano é que a rejeição de Bolsonaro e Lula entre os brasileiros é alta e que a desaprovação de um se tornou a alavanca para o outro.
Em uma crítica mais direta, Leite diz que Bolsonaro tem "um projeto pessoal e família", enquanto Lula participou de todas as eleições brasileiras desde a redemocratização do País sem deixar "criar nada de novo nem no seu partido". "O que podem oferecer de novo ao Brasil?", questionou.
Segundo Eduardo Leite, eleger qualquer um dos dois como alternativa no próximo pleito é apostar na "divisão, no ódio, na briga", palavras que ele usou e repudiou com frequencia em suas falas.
A polarização, em suas palavras, somente poderia ser vencida com um projeto de ponderação, respeito e moderação. "Podemos fazer política respeitando quem pensa diferente. Ser de centro, ponderado e moderado não quer dizer falta de posição. É possível fazer política com respeito", aposta.
Em sua passagem pelo Estado, Eduardo Leite ainda comentou as demais pré-candidaturas do campo de centro dos ex-ministros Luiz Henrique Mandetta (DEM) e Ciro Gomes (PDT). O tucano admitiu que se trata de uma construção difícil, mas que mantém o diálogo com ambos e que aposta em um consenso. "Não é fácil, mas a responsabilidade com o Brasil deve ser maior", conclui.