Associação Comercial de Pernambuco e ADVB promovem reunião e debate sobre Escola de Sargentos
Atualmente, o projeto conta com o apoio de cerca de 60 instituições
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A Associação Comercial de Pernambuco, Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB PE/NE) e a Prefeitura de Goiana promoveram, nesta terça-feira (23), o business meeting com o tema “Escola de Sargentos em Pernambuco - Um dos maiores projetos estratégicos do Exército na atualidade”. O evento foi realizado no Palácio do Comércio, localizado na Praça Rio Branco, no Recife.
O general Nilton Moreno, assessor de gestão de Projetos Estratégicos do Comando Militar do Nordeste, e o Coronel Helder de Barros, assessor de Meio Ambiente, também do Comando, foram os palestrantes da reunião. Também participaram do debate o presidente da Associação Comercial, Tiago Carneiro; o Superintendente da T&A Pré-Fabricados, Vitor Almeida, e o Secretário de Desenvolvimento Econômico do município de Goiana, Tito Moraes. O prefeito da cidade, Eduardo Honório, não pôde comparecer por questões de saúde. A cerimônia foi conduzida pela presidente da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil, Verônica Dantas.
Nilton Moreno apresentou o panorama do projeto da Escola de Sargentos no Estado, que será construída no campo de Instrução Marechal Newton Cavalcanti, a cerca de 40 km do centro do Recife e deve impactar pelo menos os municípios de São Lourenço da Mata, Paudalho, Carpina, Tracunhaém, Araçoiaba e Camaragibe.
Legado e desenvolvimento
“Nós estamos trabalhando com parceiros estratégicos muito consistentes. Nós estamos olhando para os legados ambiental, sustentável, social e econômico que esse projeto vai trazer”, afirmou o general Nilton Moreno.
Atualmente, o projeto conta com o apoio de cerca de 60 instituições como Sesc, Senai, Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) e Universidade de Pernambuco (UPE). A estimativa inicial é de que a construção deve gerar 11 mil empregos diretos, 17 mil indiretos e promova uma renda anual de R$211 milhões em salários.
Os palestrantes defenderam que o projeto trabalha com a compensação de impactos ambientais e baseado no viés da sustentabilidade.
“Cada hectar que você suprimir, você vai ter que fazer a compensação. Isso é o que a lei manda e é o que o Exército poderia fazer. Mas como esse é um projeto com o viés da sustentabilidade, nós estamos trabalhando, estudando e desenvolvendo projetos de compensação que não tragam simplesmente o que a lei manda, mas que possam agregar outros valores”, explicou o coronel Helder de Barros. Ele citou que o formato de compensação agrega serviços ecossistêmicos como sequestro de carbono.
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