Ausência de Romero Albuquerque (UB) na votação das faixas foi questionada pela oposição

A vaga do deputado foi preenchida por Socorro Pimentel (UB), que é alinhada à gestão estadual

Deputado estadual Romero Albuquerque (União Brasil) - Foto: Wesley D'Almeida/Divulgação

A composição da Comissão de Segurança Pública da Alepe foi alterada de última hora, antes da votação das faixas salariais, e poderia ter favorecido o Governo do Estado, se não fosse o voto de desempate do presidente, Fabrízio Ferraz (Solidariedade), que foi favorável ao relatório de Gleide Ângelo (PSB).

O deputado Romero Albuquerque (UB) é titular da comissão e é oposição ao Governo, assim como Gleide e Joel da Harpa. No entanto, como ele não compareceu à reunião, assumiu a vaga a suplente Socorro Pimentel (UB), que é alinhada à gestão Raquel Lyra (PSDB).

Dessa forma, o Governo garantiu dois votos, quando só teria um, que seria o do vice-presidente do grupo, deputado Antônio Moraes (PP). Com a presença de Romero Albuquerque, a oposição teria três votos (Romero, Gleide e Joel da Harpa). Mas com a ausência dele e entrada de Socorro Pimentel, a oposição perdeu um voto e o Governo ganhou mais um, garantindo o empate.

A ausência de Romero Albuquerque, que havia se comprometido com a oposição, foi notada e questionada por deputados contrários ao Governo. Os parlamentares afirmaram que foi uma manobra do Poder Executivo. "Cadê o deputado Romero Albuquerque, que da outra vez veio aqui e bateu na mesa, fez discurso? Isso é um rolo compressor do Governo", questionou o deputado Joel da Harpa.

"Lamento que o deputado Romero Albuquerque não esteja aqui. Quero saber se depois de ajudar à governadora ele vai ter o mesmo tratamento que recebeu o deputado Izaías Régis, sem assistência na cidade dele, Garanhuns", disparou Alberto Feitosa (PL).
 

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