Bancada de PE e ministro Renan Filho se reúnem para discutir sobre Transnordestina
A audiência foi requerida pelos deputados Augusto Coutinho (Republicanos) e Carlos Veras (PT)
Na próxima terça-feira (20), às 17h30, a Bancada Pernambucana no Congresso Nacional vai se reunir com o ministro dos Transportes, Renan Filho, para tratar da Ferrovia Transnordestina. A audiência, que foi requerida pelos coordenadores da Bancada, os deputados federais Augusto Coutinho (Republicanos) e Carlos Veras (PT), ocorrerá em Brasília.
Os parlamentares vão discutir soluções para acelerar a conclusão do Ramal Suape, que vai transportar minério de ferro extraído no Piauí para exportação, através do terminal marítimo pernambucano. "A conclusão do Ramal de Suape é uma das maiores prioridades da Bancada, e Pernambuco não sairá prejudicado", ressalta Augusto Coutinho.
Os parlamentares pernambucanos estão mobilizados para destravar a Transnordestina desde que surgiu a informação de que o traçado entre Salgueiro e Suape não seria construído pela concessionária TLSA, que decidiu completar somente o trecho Salgueiro e o porto de Pecém (CE).
Na ocasião, a Bancada se articulou com o então governador Paulo Câmara e se reuniu com o ministro da Infraestrutura, à época, Tarcísio de Freitas. Por iniciativa do governador Paulo Câmara, houve contato com a Bemisa, que é exploradora dos minerais a serem transportados a partir do Piauí, para que o Ramal Suape fosse assumido por essa empresa. Em dezembro de 2021, o Ministério da Infraestrutura assinou autorização para que a Bemisa construa e explore traçado entre Salgueiro e Suape.
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A Transnordestina representará potencial aumento de 30 milhões de toneladas na movimentação no Porto de Suape, somente em exportação, o que equivale a mais do que o dobro dos volumes atuais.
Vale lembrar que o projeto original foi iniciado em 2006 e já consumiu R$ 6 bilhões, sem conclusão em vista. Mesmo assim, o ramal até Suape está 48% concluído, contra 18% do traçado cearense. Outra vantagem operacional de Suape é o potencial de cargas de retorno, uma vez que os trens poderão fazer o trajeto de volta levando combustíveis, gás, contêineres e veículos, entre outros produtos.