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Bolsonaro convoca para o 7 de Setembro: "Predominava o vermelho, e isso está deixando de existir"

Em visita ao Recife, no último sábado, presidente fez três discursos relâmpagos

Bolsonaro foi acompanhado pelo candidato do ao governo Anderson Ferreira (PL) - Alexandre Aroeira

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O presidente Jair Bolsonaro (PL), que esteve no Recife no último sábado, fez três discursos relâmpagos – o mais longo durou pouco mais de cinco minutos – para os eleitores pernambucanos: o primeiro, ao término da motociata, na avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, na Imbiribeira; e os outros dois na avenida Boa Viagem, durante a Marcha por Jesus, um no meio do percurso e o outro no final. Nos três, o presidente convocou o povo a participar das comemorações do 7 de Setembro.  

“Temos algo tão ou mais importante do que a própria vida, que é a nossa liberdade. E a grande demonstração disso peço a vocês que seja explicitada no próximo dia 7 de Setembro. Estarei, às 10h da manhã, em Brasília, no grande desfile militar e, às 16h, em Copacabana, no Rio de Janeiro”, disse ele, destacando que poderá estar com os pernambucanos via telão.   

Complementando a convocação, Bolsonaro esclareceu que esse movimento não é político. “Não é de A, nem de B, nem C. É um movimento do povo brasileiro que não abre mão da sua liberdade, que defende de verdade sua democracia e quer o bem de todos aqui no Brasil”, esclareceu. Toda a agenda do presidente no Recife foi acompanhada pelo candidato a governador do PL, Anderson Ferreira, e Gilson Machado, do mesmo partido, candidato ao Senado.

Para o presidente, o país, economicamente, atravessa um bom momento.

“Estamos cada vez mais mostrando ao mundo nossa capacidade de se recuperar. O mundo todo sofreu com a covid, está sofrendo com a guerra lá fora. Nós, aqui dentro, temos um reflexo, sim, mas estamos nos comportando como um dos melhores países do mundo na economia”, garantiu.

Como exemplo da boa performance econômica do Brasil, Bolsonaro recorreu ao valor dos combustíveis. “Basta ver o preço dos combustíveis, que está alto ainda no mundo todo, e nós baixamos para termos uma das gasolinas mais baratas do mundo (...). Hoje, vi gasolina em São Paulo a R$ 5,00. Vamos cada vez mais limpando a nossa política no Brasil. Chega de governadores faturarem com o ICMS”, reclamou.

No discurso do final da marcha, a fala do presidente ganhou contornos político-partidários. “Não existe satisfação maior do que aquela que vimos a partir de 2019, com o país cada vez mais pintado com as cores verde e amarela. Em algumas regiões do país, predominava o vermelho, e isso está deixando de existir”, comparou ele.

Bolsonaro encerrou os três discursos dizendo a primeira frase do slogan da campanha dele (Brasil acima de tudo) e deixando para o público repetir, em uníssono, a segunda (Deus acima de todos).

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