Cachês de Aviões do Forró para shows no Agreste sob suspeita
O promotor João Alves de Araújo solicitou informações sobre a contratação de artistas para as festas juninas da cidade, além de cópias dos procedimentos licitatórios e a relação com dados qualitativos da Comissão de Licitação e da Secretaria Municipal de Turismo. A denúncia do promotor leva em conta ainda a repercussão nas redes sociais da diferença dos cachês.
O representante do Ministério Público já havia emitido, em fevereiro deste ano, uma recomendação com “advertências, ponderações, observações e determinações” quanto aos cuidados, princípios administrativos e limitações no gasto com verbas públicas “na contratação de artistas e bandas nas festividades periódicas” em Gravatá.
Em seu site oficial, a Prefeitura municipal de Gravatá divulgou um “público recorde” de 70 mil pessoas, segundo a Polícia Militar. A administração divulgou uma nota pública negando superfaturamento no valor da contração que teria incluído despesas com a logística da realização do show.
Recomendações
Nesta semana, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) expediu recomendações para as prefeituras de Quipapá, São Benedito do Sul, Maraial e Palmares para que se abstenham de realizar quaisquer festejos no âmbito dos citados municípios.
As restrições levam em conta a situação de emergência dos municípios devido às chuvas e as dificuldades financeiras das administrações municipais.
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