Câmara do Recife discute Marcha da Maconha
A marcha aconteceu no último sábado (19) e percorreu importantes avenidas da Cidade do Recife. Em seu aparte, o vereador Jayme Asfora (PROS), explicou que não se tratava de uma apologia às drogas, mas sim do “aplauso a uma manifestação de pensamento”.
De acordo com o autor da proposta, o Ministério Público já se pronunciou sobre as movimentações que ocorrem em todo País “assegurando a liberdade de expressão e esclarecendo que não fazia apologia a drogas”. Ainda de acordo com ele, o voto de aplauso é somente uma forma de fortalecer uma bandeira. “A proibição mata muito mais que a droga. Precisamos fazer uma pergunta: quanto àquelas pessoas que têm um relacionamento problemático com drogas, queremos prendê-las, queremos matá-las ou queremos cuidar delas?”.
Para o vereador Renato Antunes (PSC), a diferença entre o uso recreativo e medicinal precisa estar bem estabelecido para que a Câmara do Recife aprove uma homenagem. “Não estamos aqui para ser contra a livre manifestação. Há marchas para tudo. Faço minhas as palavras de Antonio Luiz Neto. Sabemos que a erva foi criada para um propósito. Faz uso dela quem quer. Mas não podemos confundir o uso medicinal com o uso indevido”.
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