Coligação Muda Olinda pede impugnação da prestação de contas de Lupércio
Na peça, a coligação alega ter havido a produção de material de campanha durante todo o mês de agosto, sem a existência de qualquer contrato com a suposta gráfica contratada. O contrato genérico apresentado por Lupércio tem vigência no dia 1º de setembro e a campanha teve início com 15 dias de antecedência. Os advogados apontam também a emissão de Nota Fiscal do material produzido apenas no dia 29 de setembro de 2016, isto é, 45 dias após o início da campanha e após o ajuizamento da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), que questionava exatamente a produção de material de campanha do candidato.
A coligação verificou que a Nota Fiscal emitida, foi a número 02 da gráfica contratada, o que fortalece as dúvidas existentes acerca da empresa, que ao menos de maneira legal, teria realizado apenas mais um trabalho afora o prestado para o candidato Lupércio. Essa é a mesma gráfica que tem o principal objeto social registrado na JUCEPE, o comércio ambulante de refeições.
O corpo jurídico do Muda Olinda ainda pede que técnicos sejam requisitados para analisar a prestação de contas do candidato do Solidariedade. Caso ocorra a desaprovação das contas, os advogados pedem que seja remetido cópia de todo processo ao Ministério Público Eleitoral para que sejam tomadas as providências cabíveis.
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