Comissão de Justiça da Alepe aprova, por unanimidade, a candidatura de Eduardo Porto para o TCE
Ele é filho do ex-conselheiro do Tribunal Carlos Porto
A Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ) da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou com unanimidade a candidatura do advogado Eduardo Porto a vaga de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE). Apesar de uma sabatina ter sido marcada para a manhã desta terça-feira (16), não houve perguntas para o candidato, único inscrito para a vaga. Deputados da CCLJ que discursaram apelaram por uma menor burocratização do TCE, sensibilidade às demandas dos municípios e por um trabalho em parceria com a Corte.
“Para a classe política gostaria de deixar uma mensagem importante. Caso venha a ser escolhido como Conselheiro, saibam que, no Tribunal, além da questão técnica, contarão também com alguém que tem sensibilidade e consciência das angústias dos gestores públicos, pois, mesmo não tendo me candidatado a qualquer cargo eletivo, venho de uma família de políticos, primos, tios, pai e avô”, disse o candidato em seu discurso.
Ele é filho do ex-conselheiro do Tribunal Carlos Porto que adiantou a aposentadoria e deixou a vaga aberta para disputa. Eduardo é também sobrinho do presidente da Alepe, Álvaro Porto (PSDB).
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O deputado João Paulo Lima (PT) mostrou grande alinhamento com o presidente da Alepe, a quem chamou de “figura ímpar”, e não escondeu o poder de articulação de Álvaro. “Pra esse momento estar acontecendo aqui da forma como está acontecendo, nós temos aqui um clássico com um time só. Mas, provavelmente, na próxima semana vamos ter um clássico com quatro times. A realização (no caso de Eduardo) de uma não disputa se deu muito pela vossa competência, pela tradição de sua família, de seu avô, de seu pai, que é uma referência lá no Tribunal (...)”, afirmou o deputado João Paulo. “A competência que ele (Álvaro) tem pra conduzir essa Casa, a relação que tem com os deputados, a influência que ele tem na parte da gestão contribuiu pra concluirmos”, complementou.