Confira o desempenho dos deputados estaduais nas eleições nos municípios
Após a divulgação dos resultados do pleito municipal, parlamentares estaduais avaliam o desempenho
As eleições são municipais, mas se refletem diretamente na Assembleia Legislativa e apontam para 2026. O número de prefeitos e vereadores aliados conta uma parte do que pode acontecer nas urnas daqui a dois anos. Ontem à tarde, na primeira reunião ordinária depois do primeiro turno, foi hora de fazer balanço.
Registrar conquistas e danos, e, sobretudo, exaltar o processo democrático. Nenhum dos seis candidatos a prefeito estava presente. Pela manhã, Lula Cabral (Solidariedade) participou da reunião da Comissão de Finanças. Ele venceu para prefeito do Cabo de Santo Agostinho e o resultado está sub judice.
Cléber Chaparral (União Brasil) também se elegeu prefeito. Vai administrar Surubim. Reelegeu a mulher, Juliana, em Casinhas e garantiu aliados em Bom Jardim, Frei Miguelinho, Orobó e Vertente do Lério. A vaga na Alepe será ocupada oficialmente por Edson Vieira, que substitui o deputado licenciado Antônio Coelho, secretário de Turismo do Recife. Mantendo-se no cargo, a vaga será da vereadora Maria Elena de Alencar, ligada aos Coelho e reeleita em Petrolina para o 7º mandato.
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Majoritários
Outros três deputados-candidatos não tiveram o mesmo sucesso. Foi o caso de Aglailson Victor (PSB) em Vitória de Santo Antão, Dani Portela (PSOL) no Recife e Izaías Régis (PSDB) em Garanhuns. "Independentemente do resultado desta eleição, seguirei firme no meu papel como deputado e líder do governo, trabalhando todos os dias por uma Garanhuns e um Pernambuco cada vez melhor", destacou Izaías Régis, em nota divulgada ontem. O outro deputado-candidato é Junior Matuto (PSB) que novamente enfrentará as urnas em Paulista dia 27.
Aliados
Alguns deputados lançaram parentes nos municípios, mas não conseguiram a vitória eleitoral. Foi o caso de Luciano Duque (Solidariedade) com o filho Miguel Duque (Podemos), em Serra Talhada, e Mário Ricardo com o filho Miguel Ricardo, ambos do Republicanos, em Igarassu. "Enfrentamos três máquinas poderosas: a federal, a estadual e a municipal", argumenta Luciano Duque. Quem também arregaçou as mangas foi Débora Almeida (PSDB). Não elegeu o pai José Almeida, em São Bento do Una, cidade que já administrou. Mas consolidou aliados em Bom Conselho, Caruaru, Tacaimbó, Terra Nova, Verdejante e Vertente do Lério.
Para outros deputados, eleger parentes renovou o fôlego. O presidente da Casa, Álvaro Porto (PSDB), ampliou a base com nove prefeitos. Em Canhotinho, sua mulher, a prefeita Sandra Paes (Republicanos) garantiu a reeleição. Kaio Maniçoba (PP) trabalhou pela reeleição da mãe, Rorró Maniçoba, em Floresta e assegurou outras dez prefeituras (mais 7 no Sertão e três no Agreste). Gustavo Gouveia elegeu a mulher, Eduarda, prefeita de Carpina.
O deputado Francismar Pontes ajudou a reeleger o filho Felipe Francismar, vereador do Recife. Também no Recife, Eriberto Filho reforçou as urnas para o irmão Eriberto Rafael, reeleito vereador. Os quatro do PSB. João de Nadegi (PV) bateu os quatro cantos da cidade e contribuiu para a eleição da irmã Flávia de Nadegi ao 1º mandato na capital. E em Camaragibe consolidou Diego Cabral como sucessor da sua mãe, a prefeita Nadegi Queiroz.
Quem também comemorou o resultado das eleições foram os deputados Antônio Moraes (oito prefeitos), France Hacker (9), Jarbas Filho (11), Joãozinho Tenório (5) e Sileno Guedes (6 prefeitos).