Danilo Cabral apresenta emendas em defesa da Chesf
Uma das proposições também expressa a preocupação de Danilo com o uso múltiplo das águas, especialmente no processo de transposição do Rio São Francisco. Em caso de uma eventual privatização, a emenda solicita uma vazão mínima de água de 136 m³ por segundo, 24 horas por dia, em busca de garantir a transposição. “Vamos solicitar que seja assegurada uma vazão suficiente para que o projeto tenha continuidade”, explica o parlamentar.
O deputado federal também reapresentou a proposição que solicita que a privatização só aconteça mediante a aprovação da medida por meio de referendo popular.
Danilo Cabral, que também é presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Chesf, acredita que o relatório apresentado agride a transposição do rio, que deverá desempenhar um papel cada vez mais relevante para o desenvolvimento regional, através do uso múltiplo de sua água. “A Companhia se apresenta como uma das maiores empresas do País, com um robusto sistema de transmissão e um projeto de integração que assegura a oferta de água, até 2025 para 12 milhões de habitantes do Nordeste. Tudo isso relatado está ameaçado com a privatização da Eletrobrás”, afirma o parlamentar.
Os deputados da oposição também estão em obstrução para impedir a aprovação da Medida Provisória 814, que também trata da Eletrobrás e suas subsidiárias. A medida está na pauta do plenário esta semana, embora, segundo o deputado, haverá forte resistência.
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