Danilo Cabral defende candidatura do PSB em 2018
“A defesa da candidatura própria, além da afirmação política do partido e de uma alternativa para o Brasil, nos protege de ‘ataques políticos especulativos’ que nos diminui”, avaliou Danilo Cabral. Para o deputado, ou o PSB se impõe como uma força política ou será tratado como “puxadinho” político de forças conservadoras.
“Rejeitamos ser e nunca fomos puxadinho do PT. Não é admissível sermos agora puxadinho do PSDB/PMDB”, frisou o parlamentar. Danilo Cabral ainda falou sobre a posição adotada pelo partido no início do governo Michel Temer. “Não temos razões, até aqui, sejam de natureza política sejam administrativa, de nos alinhar automaticamente a esse Governo”, diz.
As afirmações do deputado corroboram a posição de outros membros do PSB, como o prefeito do Recife, Geraldo Julio, e o deputado federal Julio Delgado, de Minas Gerais.
Danilo Cabral também lembrou que, em 2013, o PSB, ainda sob a liderança do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, deu início ao processo de “divórcio” do PT por discordar da condução do Governo da ex-presidente Dilma Rousseff. O processo de afastamento culminou com o lançamento da candidatura do PSB à Presidência da República, com Campos na cabeça da chapa.
“O resultado do PSB em 2016 demonstra que o eleitorado entendeu nossa posição histórica de defesa das transformações sociais. Essa é a nossa identidade e nós não iremos perdê-la”, destaca Danilo Cabral.
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