Danilo Cabral explica descentralização do Ceasa a feirantes
Candidato ao governo pela Frente Popular esteve hoje na feira de Itaíba, no Agreste
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O candidato a governador Danilo Cabral (PSB), em visita à feira de Itaíba, no Agreste Meridional, na manhã deste sábado (27), detalhou o programa Comida na Mesa, segundo ele, a maior rede de proteção social do Nordeste, a ser implantada a partir de 2023, caso eleito. No contato com feirantes e a população, Danilo, de chapéu de palha, símbolo dos programas sociais de Miguel Arraes e Eduardo Campos, conversou sobre a importância das feiras livres em todo o estado, que prometeu “apoiar fortemente como governador”.
“A forma que a gente aprendeu a fazer governo foi estando direto com as pessoas; escutando, dialogando, olhando no olho e apertando a mão”, afirmou ele. Danilo falou da proposta de promover a descentralização da Ceasa, que foi reconhecida por feirantes, segundo ele, “como uma excelente iniciativa”.
Ainda de acordo com o candidato, os feirantes disseram que parte da produção que chega para ser comercializada lá vem de outros estados, mas que isso vai acabar com a descentralização que ele promete fazer. “A descentralização, dentro do programa Comida na Mesa, fará chegar a cada região uma unidade do Ceasa; e os feirantes reconhecem que isso é importante, porque vão poder comprar alimentos a um preço mais barato”, destacou.
Danilo também detalhou as outras ações que vão integrar o Comida na Mesa. “Isso faz parte da maior rede de proteção social do Nordeste, pela qual vamos fazer chegar cozinhas comunitárias em todos os 184 municípios e restaurantes populares nas 15 maiores cidades, com mais de 100 mil habitantes. Para que as pessoas possam comprar mais barato; incorporando, inclusive, o que vem da agricultura familiar. A população precisa ficar atenta”, argumentou Danilo.
O candidato desmentiu acusações da oposição de que, com a descentralização, ele acabaria com feiras livres, classificando-as de fake news. “Eu vi ouvi depoimentos de feirantes que saem daqui para o Ceasa no Recife. O que nós vamos fazer é trazer esses centros para serem comercializados em cada região. Os comerciantes, feirantes de cada região vão poder comprar na própria região os alimentos que eles vão comercializar”, explicou.
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