De adversários a aliados: a união política que redefine gestão João Campos
Diferentes partidos reforçam a PCR, enquanto novas alianças desenham o futuro político da Capital
Com secretários filiados a partidos que passeiam entre os campos opostos da política atual em Pernambuco, um possível novo cenário pode ser desenhado após a nomeação de alguns cargos.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Carlos Andrade Lima (UNIÃO), que disputou a Prefeitura contra João Campos (PSB) em 2020, agora integra a gestão do socialista. “Isso só mostra a maturidade e a beleza que é a democracia, não é? A gente era adversário político, mas nunca inimigo. Hoje estamos juntos no mesmo projeto, e isso é algo a ser exaltado”, disse.
O UNIÃO, que também possui aliados junto à governadora Raquel Lyra (PSDB), segundo o novo secretário, está comprometido com o governo Campos. “Hoje estamos fechados com o prefeito João Campos, tanto falando em nome do grupo União Brasil quanto pessoalmente. Minha opção pessoal é pelo João, e acho que está muito claro os espaços que temos na secretaria hoje”, ressaltou.
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Raul Henry, empossado como secretário de Relações Institucionais, apesar de não ter falado explicitamente sobre o MDB, partido no qual é presidente no Estado, foi escolhido para discursar e garantiu seu apoio à gestão de João. Desde antes das eleições municipais de 2024, um flerte entre o prefeito do Recife e o partido havia sido construído.
"O que nos faz estar aqui hoje, João, é uma única motivação: a confiança na sua liderança e no projeto que você representa. Você foi capaz de estar à altura de todos os desafios que a vida colocou na sua frente", citou.
Henry finalizou sua fala destacando o prefeito João como a “Esperança”. “A palavra que você mais representa e que você mais encarna é a palavra ‘Esperança’. Esperança no futuro. Esperança no futuro do Recife, no futuro de Pernambuco e esperança no futuro do Brasil. Vamos de frente ao trabalho”, completou.
Já a senadora Teresa Leitão (PT), do partido aliado do governo João Campos, comentou sobre as secretarias recebidas por Felipe Cury (Saneamento) e Oscar Barreto (Meio Ambiente), indicados por meio de nota da Executiva do PT. “Acho que ainda temos muito o que construir, que há espaço, porque, no momento, só foram definidas as titularidades. Quando o senador Humberto (Costa), teremos mais negociação”, afirmou a Teresa.
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