Décio Padilha garante equilíbrio fiscal: "Quem achar que não tem precisa, então, mudar as regras"
Os dados apresentados foram detalhados pelo secretário da Fazenda, Décio Padilha em coletiva
O Governo de Pernambuco realizou entrevista coletiva de imprensa nesta terça-feira (27) para divulgar o balanço fiscal do ano de 2022. Os dados apresentados foram detalhados pelo secretário da Fazenda, Décio Padilha. Na ocasião, o secretário apresentou os números e afirmou que o Estado alcançou a Capacidade de Pagamento (Capag) B, com a qual poderão ser feitas operações de crédito de quase R$ 3 bilhões para investimentos.
“O Estado de Pernambuco tem equilíbrio fiscal com base no Tesouro Nacional. Quem achar que não tem precisa, então, mudar as regras do Tesouro. Entregamos ainda o menor endividamento dos últimos anos”, disse o secretário da Fazenda, Décio Padilha.
Para o ano de 2023, o Estado terá para empréstimos R$ 3,4 bilhões disponíveis.
“É preciso fazer um plano robusto, as operações, os empréstimos, as operações com o que se tem. O Tesouro Nacional e a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional assinou um relatório de que as receitas correntes estão equilibrados. Não vi transmissão de governo que tivesse uma transmissão fiscal como essa”, declarou.
A coletiva foi realizada um dia após a vice-governadora eleita e coordenadora da equipe de transição do próximo Governo, Priscila Krause, afirmar ser “dificílima” a situação de Pernambuco e anunciar a urgência de organizar o Estado economicamente.
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De acordo com Décio, o cenário econômico do Estado é favorável, permitindo uma melhor capacidade de investimento.
“Tivesse um superávit de R$ 2,8 bilhão no último bimestre, somos bem superavitados. Nos últimos oito anos, a gente vem evoluindo. Tudo isso é disponível para qualquer pessoa e, para não ficar com dúvida, é recorrer ao Tesouro Nacional. Chegamos ao menor endividamento da história, tendo um bom valor para empréstimo e também o orçamento próprio”, acrescentou Padilha.
O secretário de Planejamento e Gestão, Alexandre Rebelo, destacou que, economicamente, o Estado está saudável e terá orçamento para o próximo ano.
“Houve um processo eleitoral e estamos aqui pra dizer que o Estado está fechando o ano com dinheiro em conta, sem dívida, e com capacidade de pegar dinheiro emprestado, o que é saudável. Tivemos o Plano Retomada, que foi a realização de investimentos para emprego e renda, foram R$ 5 bilhões injetados, com o desemprego caindo e empregos sendo criados. Isso foi possível graças ao orçamento próprio e à capacidade de empréstimos”, afirmou Rebelo.
“O dinheiro estará na conta quando fechar o ano. O que foi pego foi uma foto do orçamento enquanto ainda falta; é um filme, já que o Estado tem capacidade de investimento e opções de empréstimo”, acrescentou o secretário de Planejamento e Gestão.