Defensoria Pública de Pernambuco é homenageada na Câmara do Recife pelos 25 anos de fundação

Data oficial do aniversário, no entanto, é celebrada no dia nove do próximo mês

Homenagem foi concretizada após uma solicitação feita pelo vereador Almir Fernando (PCdoB) - Paullo Allmeida/Folha de Pernambuco

A Defensoria Pública do Estado de Pernambuco recebeu uma homenagem na Câmara Municipal do Recife, na tarde desta terça-feira (2), em alusão aos 25 anos da instituição que serão completados no dia nove de junho. A solenidade aconteceu através de um pedido protocolado pelo vereador Almir Fernando (PCdoB) e teve início com a execução do Hino Nacional Brasileiro, cantado pela banda Som da Terra.

A Defensoria Pública do Estado de Pernambuco é o órgão responsável por fornecer suporte jurídico gratuito à parcela da sociedade que não tem condições financeiras de arcar com as despesas de um advogado em causas na Justiça, assim como em gastos periciais e ainda extra-judiciais, a depender do caso.

A homenagem, que foi materializada em uma placa apresentada na sessão de ontem, foi recebida pelas mãos do defensor público-geral do estado de Pernambuco, Henrique Costa da Veiga Seixas. Ele citou algumas das dificuldades que enfrentou durante a trajetória desde a fundação da instituição e relembrou o papel humanizado de atuação da “casa”.

“Não foi fácil chegarmos até aqui hoje. Afinal, foram 25 anos de muitas lutas e de um trabalho intenso pelo fortalecimento da instituição. É um esforço coletivo. Nós lutamos para que a população vulnerável do nosso estado deixe de ser um número para ser um cidadão, garantindo assim um atendimento humanizado para a consecução de uma prestação de um serviço de excelência”, disse Seixas.

Citando o já falecido advogado, jornalista e poeta brasileiro Carlos Souto Pena Filho, o defensor público-geral fez questão de atribuir às tarefas do órgão como fundamentais dentro de um cenário social marcado por desigualdades, como é o do Recife.

“É bem verdade que o Recife é uma cidade ‘metade roubada ao mar e metade à imaginação’, como bem definiu Carlos Pena Filho. E nesse desiderato, caracterizada por profundos abismos sociais, dando imprescindível lugar à atuação da Defensoria Pública de Pernambuco na promoção da cidadania, no reconhecimento de todas as gentes e ainda no amplo acesso à Justiça. Nós temos, de um lado, a pujança de indústrias e de uma forte economia, contudo, infelizmente, de outro, há uma população presente em uma extrema necessidade, em um estado de vulnerabilidade”, afirmou.

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