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Deputadas do PL são as que menos votam com Lula; confira a coluna desta terça (24)

‘O país paga caro pela instabilidade e falta de confiança no governo’

Deputado Helio Lopes (PL-RJ) sobre queda da Ibovespa e disparada do Dólar

Deputadas do PL são as que menos votam com Lula

Fechado mais um ano legislativo, nove deputados de dois partidos, PL e Novo, deram menos de 20% dos votos conforme orientado pelo governo Lula. Chris Tonietto (PL-RJ) e Julia Zanatta (PL-SC) lideram o top da oposição raiz, com apenas 17% de taxa de governismo. Carol de Toni (PL-SC), Marcos Pollon (PL-MS) e Ricardo Salles (Novo-SP) vêm em seguida com 18% de taxa. O índice é melhor até do que o de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que votou 21% como desejado pelo Planalto.

Segue a lista

Gilson Marques (Novo-SC), Gustavo Gayer (PL-GO), Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP) e Rodolfo Nogueira (PL-MS) têm 19%.

Tropa dos 20%

Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), Delegado Ramagem (PL-RJ) e Sargento Gonçalves (PL-RN), com 20% dos votos, fecham a lista.

Tapete azul

No Senado, o maior opositor é o ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Rep-RS), com 43% dos votos conforme orientação do governo Lula.

Núcleo duro

Jorge Seif (PL-SC), Magno Malto (PL-ES) e Rogério Marinho (PL-RN), com 45% de governismo, completam o topo de maiores opositores.


Senado deixa na gaveta PEC de mandatos no STF

Acabou arquivada a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria mandatos de dez anos para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A PEC até chegou a ser analisada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, mas após panos quentes aplicados pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a proposta foi “esquecida” nas gavetas do Senado. Outras propostas, como a limitação dos poderes de decisões monocráticas, tiveram destino semelhante.

Autoria

O ex-senador Lasier Martins é o autor da PEC 35/2015, mas, mesmo ocupando a vice-presidência do Senado, não viu o projeto aprovado.

Morreu de velha

A proposta é antiga, com idas e vindas, entre 2015 e 2022, o projeto rodou pela CCJ do Senado, acabou “arquivada ao final da Legislatura”.

Vai deixando

O relator da proposta era Antonio Anastasia, alçado ao posto de ministro do TCU. Desde então, nada de relator. O texto morreu na gaveta.

Mãe Diná

O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) intrigou seguidores com uma previsão para o ministro da propaganda de Lula. Sem detalhes, diz que “Vida de Paulo Pimenta terá uma reviravolta até antes de julho de 2025”.

Fake news na veia
O deputado José Guimarães (PT-CE), teve que se retratar após divulgação de fake news. O perfil no X usou dados da gestão Bolsonaro para se gabar, como se fossem do PT. Sobrou para a assessoria, claro.

Céu de brigadeiro
O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, não esconde o alívio com a mudança no comando da Câmara. Desafeto de Arthur Lira, que nem o recebia, Padilha tem boa relação com Hugo Motta.

Prata da casa

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, vai turbinar os poderes do próprio partido na administração da cidade neste segundo mandato.  Além da Casa Civil, o MDB deve faturar ao menos cinco secretarias.

Fim de janeiro
O presidente Lula deve abrir o ano com mais uma reunião ministerial, mas só deve ocorrer na segunda quinzena deste mês, quando boa parte da Esplanada, que está na vida boa, volta das férias.

Nosso bolso
O brasileiro fechou 2024 pagando mais de R$3,6 trilhões em impostos. A conta é do Impostômetro, mantido pela Associação Comercial de São Paulo e mostra o abuso cobrado do pagador de impostos.

Azedou de vez

A canetada do governo sobre uso da força policial ligou o alerta no Ministério da Justiça. O ministro Ricardo Lewandowski quer a PEC da Segurança Pública tramitando neste semestre, mas o clima azedou.

Só um milagre
Tem pouca chance de prosperar, mas a defesa de Roberto Jefferson pediu a Alexandre de Moraes (STF) pela prisão domiciliar do político, internado há um ano e maio em um hospital no Rio de Janeiro.

Pergunta no BC

Com Gabriel Galípolo no Banco Central, o Dólar já está abaixo dos R$6?

PODER SEM PUDOR

Banqueiro metido
Bem vestido, falante e de conversa fácil, Zé do Pé era figura requisitada na boemia paulistana. Certa vez, ele estava com amigos no fino restaurante Paddock, quando seguiu o banqueiro Walther Moreira Salles até o toalete:

- O senhor não me conhece, mas preciso de um favor, coisa pequena.

- Às ordens – aquiesceu o ex-embaixador, homem educado.

- Estou numa mesa fazendo uns negócios que não posso perder. Preciso que o senhor me cumprimente, ao passar pela mesa. É muito importante.

Moreira Salles achou aquilo divertido e cumpriu o trato, minutos depois:

- Boa tarde, Zé.

- Não enche, Walther! – respondeu Zé do Pé, com desdém.

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Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos

www.diariodopoder.com.br

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As informações contidas neste artigo não refletem a opinião do Jornal Folha de Pernambuco e são de inteira responsabilidade de seus criadores.

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