Deputado sobre articulações do Governo Raquel com Alepe: "Não é muito diferente do que o PSB fazia"
Antônio Moraes afasta as acusações de interferência do Governo na Casa
Novo presidente da comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa de Pernambuco, o deputado federal Antônio Moraes (PP) afasta as acusações de interferência do Governo na Casa. As acusações foram feitas pela oposição, que criticou a postura do Governo Raquel Lyra durante a escolha dos colegiados do Legislativo. Ao avaliar a postura do deputado estadual Waldemar Borges (PSB), que também queria comandar a CCJ e fez duras críticas ao Governo, ele ponderou que a condução "não é diferente do que o PSB fazia nos governos passados". A resposta foi dada após o legislador ser questionado sobre como ficou sua relação com o socialista após a disputa. Na ocasião, Borges fez questão de votar no colega e destacar o respeito que tinha a Antônio Moraes.
"Ele deixou muito claro, mesmo questionando a condução (do governo), que não é diferente do que o PSB fazia nos governos passados, que ele votava comigo", afirmou, em entrevista para a Rádio Folha FM 96,7, nesta sexta. O parlamentar afirma que a oposição conseguiu ter mais representatividade nesta legislatura em relação ao governo anterior de Paulo Câmara.
“A comissão de Justiça tem 9 membros. Na gestão passada, o governo tinha 6 e oposição 3. Então, eu acho que os processos não são muito diferentes. Hoje, temos até um ganho porque a oposição tem 4 membros na comissão de Justiça hoje”, defendeu.
Segundo Moraes, a dificuldade das costuras na Casa se devem ao surgimento da bancada independente e a divisão dos partidos. Segundo ele, a composição das comissões deixou de ser feita por 2 líderes para ser conduzida por 6 lideranças.
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