Duque visita associação e reafirma seu compromisso com o fornecimento de canabidiol no SUS

A associação Aliança Medicinal atende hoje, aproximadamente, quatro mil usuários do fármaco

Deputado Luciano Duque, à direita, de branco. - Foto: Divulgação

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• Deputado estadual Luciano Duque defende a distribuição de medicamentos à base de Canabidiol no SUS

O deputado Luciano Duque (SD-PE) conheceu, nesta sexta-feira (1º), a plantação de Cannabis da associação Aliança Medicinal, que produz e distribui medicamentos a base de canabidiol (CBD). O parlamentar estava acompanhado pela presidente da entidade, Hélida Lacerda; o diretor executivo, Ricardo Hazin Asfora; e a responsável jurídica, Lyane Menezes. A plantação da associação é realizada dentro de contêineres.

“Aqui temos um ambiente estável, controlado e seguro que garante a padronização da produção e a qualidade do medicamento ofertado”, explicou o diretor da Aliança Medicinal. “Saber que Pernambuco conta com uma produção com esse nível de expertise, me deixou impressionado e feliz”, afirmou Duque.

A associação atende hoje, aproximadamente, quatro mil usuários do fármaco, que é um importante aliado na qualidade de vida de pacientes com condições e doenças diversas, tais como Parkinson, autismo, fibromialgia, câncer, Alzheimer, TDAH, entre outras. Para fazer a compra do medicamento, é preciso apresentar receita, laudo médico e se associar a entidade.

O valor do canabidiol comercializado pela Aliança varia entre R$ 130,00 e R$ 360,00, dependendo da concentração da substância. Um custo cinco a dez vezes menor do que o do produto importado, mas ainda alto para a realidade econômica da maioria dos brasileiros. 

Para democratizar esse acesso, o deputado estadual Luciano Duque deu entrada, na Assembleia Legislativa, no projeto de lei 474/2023, que institui uma política estadual de distribuição de medicamentos a base de canabidiol nas unidades de saúde públicas e privadas que atendam o SUS em Pernambuco. “Acompanho muitos casos de pessoas com condições de saúde sérias e que conquistaram melhoras na sua qualidade de vida após o uso da Cannabis medicinal. Essa não pode ser uma realidade apenas dos pacientes mais abastados. Temos que democratizar a medicação e melhorar a vida de todos aqueles que podem se tratar com o CBD”, disse.

A  Aliança Medicinal surgiu da luta de uma mãe pela vida do seu filho. Hélida, hoje presidente da instituição, é mãe de um jovem que já chegou a ter 80 crises convulsivas por dia. Após o uso do canabidiol, as convulsões cessaram. “Elas foram diminuindo até que terminaram definitivamente. No entanto, meu filho adquiriu uma doença degenerativa pelo uso excessivo de medicamento”. Segundo ela, antes do uso do CBD, a médica tinha dado um ano de vida para seu filho. “Isso, há 7 anos, e ele ainda continua conosco. Graças a Deus!”, contou.

 

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