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Eduardo Bolsonaro, em visita ao Recife, diz acreditar na reversão da inelegibilidade do pai

Deputado federal esteva na capital pernambucana para cumprir uma agenda que incluiu uma palestra

Eduardo estava acompanhado de parlamentares do PL local - Ricardo Fernandes/Folha de Pernambuco

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que esteve no Recife nesta segunda-feira (27), descartou possibilidade de a chapa à presidência da República pelo PL em 2026 seja encabeçada por Michelle Bolsonaro, madrasta dele, ou pelo atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. O parlamentar acredita que a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda pode ser revertida. Eduardo veio à cidade para fazer uma palestra em um hotel em Boa Viagem, na Zona Sul, reforçar o apoio à pré-candidatura do ex-ministro Gilson Machado (PL) à Prefeitura do Recife e também participar de uma reunião com empresários locais.

“Não é o momento de discutir isso porque enquanto houver a possibilidade de Jair Bolsonaro reverter essa inelegibilidade e ser o candidato de 2026, ele é o nosso candidato. Eu vejo muita gente, até de boa-fé, se deixando levar por isso e prejudicando nosso próprio movimento. Por que a gente tem que discutir agora a candidatura à presidência?”, disse o deputado.

Para Eduardo Bolsonaro, a eleição municipal vem bem antes da presidencial e funciona como termômetro para esta última, por isso muita coisa ainda pode acontecer. “Dois anos antes da eleição de 2022, o Lula estava preso e inelegível. Então, a insegurança jurídica que os tribunais superiores trouxeram ao Brasil me permite dizer que é totalmente factível uma reversão da inelegibilidade de Jair Bolsonaro”, comparou.

O filho 03 de Bolsonaro está confiante na formação da próxima composição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para salvar o pai da inelegibilidade. “Em 2026, a gente vai ter o Cássio Nunes presidindo o TSE. Se eu não tiver enganado, André Mendonça será o vice, e vai ter uma composição minimamente equilibrada, bem diferente da última composição em 2022”, adiantou o parlamentar.

Quanto à denúncia feita pela vereadora Liana Cirne (PT) contra Gilson Machado por campanha antecipada e desvio de finalidade da propaganda partidária na rádio e televisão, fato que, inclusive, causou troca de farpas entre o deputado e ela nas redes sociais, Eduardo foi irônico.

“Ela está fazendo o que um bom petista faz em ano de eleição: procurando holofote, mídia para tentar se reeleger, Se ela fosse minimamente coerente, deveria aplicar isso a todo o país, inclusive ao pessoal do PT. A gente não está fazendo evento eleitoral. A gente fez primeiro uma reunião com empresários, abriu para fazer com o pessoal da nossa base. Eu não posso ser impedido de falar com o pessoal que apoia Bolsonaro por conta de um período eleitoral, disse.

Na entrevista coletiva concedida à imprensa, antes da palestra, Eduardo Bolsonaro estava acompanhado do deputado federal Coronel Meira (PL-PE), dos deputados estaduais Coronel Feitosa (PL-PE) e Cabo Bebeto (PL-AL) e do advogado Emílio Duarte, que explicou porque a peça publicitária de Gilson não se caracteriza como evento eleitoral.  

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