Efeitos possíveis na dinâmica de 2018
Da Coluna Folha Política
Antes mesmo que Donald Trump fosse confirmado como presidente eleito dos Estados Unidos,o cientista político Thales Castro assinara texto, vaticinando a vitória do “outsider”. Ao referido ensaio, dera o nome de “O presidente Trump”. Concretizada a previsão, ele pondera que as indefinições geradas, agora, tem a ver com a tendência ao protecionismo econômico e comercial, uma das bandeiras da campanha do magnata. “Acredito que parte das relações comerciais brasileiras possam ser afetadas com esse contexto, digamos assim, endógeno”, analisa, falando em “nacionalismo protecionista infantilizado” à vista. Refere-se às propostas com olhar no retrovisor. “Estamos lidando com questões que são de interesse de vínculo de comércio estratégico brasileiro e, certamente, isso teria uma verve política”, considera Thales. Para 2018, ele vê um possível efeito dominó, capaz de atingir a dinâmica da política no Brasil. Dá a seguinte razão para isso: “A eleição de Trump projeta mais essa relação pendular de uma direita conservadora, ultranacionalista e, certamente, muito reacionária”. E arremata: “Um outsider que tem um discurso de enterro do politicamente correto gera um desdobramento bastante decisivo para o Brasil e para outras partes do mundo também”.
Thales vê nas palavras de Temer sobre o tema uma resposta “protocolar e diplomática”
Em Marrakesh
Integrante da União Interparlamentar, o deputado federal Jarbas Vasconcelos embarca para o Marrocos, hoje, onde participa da 22º Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. O encontro reúne parlamentares de vários países que devem discutir temas como aquecimento global.
Tamo junto 1 > Entre vereadores eleitos e reeleitos, 37 compareceram, ontem, ao almoço que o prefeito Geraldo Julio ofereceu para agradecer o empenho deles no 2º turno. O encontro deu-se no restaurante do Catamaran.
Tamo junto 2 > Entre os novatos na Casa de José Mariano, que marcaram presença: Fred Ferreira, Ricardo Cruz, Benjamim da Saúde. Uma das que levou falta foi Michele Collins. Os convidados sublinharam o resultado de mais de meio milhão de votos.
Outro passo > Durante o lançamento do Cartão Reforma, ontem, no Planalto, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, informou que já estuda mudanças na legislação para facilitar a regularização fundiária.
Tripé > Falou que sua proposta é investir em uma política de Estado e não de governo. Externou o tripé de sua gestão: “Minha Casa Minha Vida, Cartão Reforma e a Regularização Fundiária”.
Ninho > Araújo esteve com Antônio Campos, que participou de reunião com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, e com o presidente da Fundação João Mangabeira, Renato Casagrande.
Afinados 1 > Ainda ontem, Bruno Araújo recebeu, também, o ex-governador João Lyra e a prefeita eleita de Caruaru, Raquel Lyra. Foi do palanque dela que saiu a foto simbólica do que seria uma nova rearrumação de forças no Estado para 2018.
Afinados 2 > O gabinete do senador Armando Monteiro Neto foi outro ponto de parada da dupla. Com o petebista, debateram planos de modernização da gestão do município e a garantia de recursos orçamentários federais para obras e serviços.
In loco > Ainda à frente da tesouraria do PSB, Bruno Brennand embarcou para Brasília. Na agenda, além do encontro de prefeitos eleitos, promovido pela CNM, ontem, fará visita de cortesia, hoje, ao presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira.
Balanço > O cientista político Antonio Lavareda e os professores Paulo Peres (UFRGS) e Humberto Dantas (INSPER) debatem as Eleições 2016, hoje, às 14h30, na Biblioteca Central da UFPE.
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