Eleição cria jogo das cadeiras na Câmara Municipal do Recife
Vereadores que disputaram o pleito conseguiram migrar para a Alepe; nenhum conseguiu virar federal
Passada a eleição desse domingo (02), muito se fala sobre o jogo de cadeiras que acontece na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) a partir da próxima legislatura (ou seja, de 2023 a 2026). No entanto, o que muitas vezes é deixado em segundo plano é a renovação que acontece invariavelmente na Câmara Municipal do Recife.
Comparado com a eleição de 2018, quando quatro vereadores foram para a Alepe, neste ano o número foi de três membros. Há quatro anos, Wanderson Florêncio (Solidariedade), Romero Albuquerque (União Brasil), Marco Aurélio Medeiros (PSB) foram para a Assembleia Legislativa. Marília Arraes (Solidariedade), à época, conseguiu se eleger para deputada federal.
Este ano, Pastor Júnior Tércio (o mais votado da eleição deste ano, do PP), Renato Antunes (PL) e Dani Portela (PSOL) entrarão na Assembleia Legislativa para os próximos quatro anos. Para o lugar do candidato do PP, assumirá Weberson Florêncio (Podemos). No lugar de Renato Antunes, assumirá de forma definitiva Ronaldo Lopes (PSC). Vale lembrar que ele está, no momento, assumindo um mandato interino enquanto Fred Ferreira (PSC) está licenciado. Para a vaga de Dani Portela, entra Elaine Preta Juntas, também do PSOL.
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Um detalhe também é que alguns vereadores tentaram concorrer ao pleito deste ano, mas não obtiveram sucesso. Os vereadores Aderaldo Pinto (PSB), Alcides Cardoso (PSDB), Chico Kiko (PP), Cida Pedrosa (PCdoB), Davi Muniz (PSB), Doduel Varela (PP), Hélio Guabiraba (PSB), Ivan Moraes (PSOL), Osmar Ricardo (PT) e Wilton Brito (PSB) também tentaram uma das 49 vagas da Assembleia Legislativa, mas não conseguiram se eleger.
No âmbito da Câmara Federal, nenhum vereador também foi eleito. As vereadoras Andreza Romero (PP), Liana Cirne (PT) e Missionária Michele Collins (PP) não foram eleitas para o Congresso Nacional. Com isso, todos os que conseguiram sair eleitos — seja no âmbito estadual ou federal — se preparam para tomar posse a partir do dia 1º de janeiro.