Eleições Olinda 2024: Acompanhe aqui a sabatina com a candidata Mirella Almeida
A candidata do PSD é entrevistada ao vivo na sabatina promovida pela Rádio Folha FM 96.7
Neste segundo turno, a Rádio Folha FM 96.7 realiza sabatinas com os candidatos a prefeito de Olinda. A entrevistada desta quarta-feira (16) é a candidata Mirella Almeida (PSD).
O âncora Jota Batista e a colunista de política da Folha de Pernambuco, Betânia Santana, comandam a sabatina das 11h às 12h. Participa também da entrevista o cientista político Hely Ferreira.
Acompanhe ao vivo aqui:
Saúde:
"Eu coloco no meu plano de governo que a gente quer chegar a 90% da área de cobertura, para que toda a cidade tenha policlínicas, postos de saúde. A responsabilidade do município é a saúde básica, mas se a gente faz uma parceria para uma UPA Especialidades a gente consegue atender a população e conseguir adentrar na média complexidade com o Governo do Estado, mas com a regulação do município. A gente tem um programa para cuidar da saúde bucal das pessoas, não só com o odontomóvel, mas equipando e requalificando todas as unidades de saúde que já dispõem deste serviço, reforçando a contratação de profissionais. Além de claro, fazendo o básico, requalificação de unidades, ampliação de programas como o remédio em casa, contratação de médicos. Na saúde, a gente identificou muito a questão de fazer um plano familiar, cuidar da natalidade mesmo, assim como as Policlínicas da Mulher. A gente tem um programa de formação e capacitação do profissional de Olinda para acolhimento de saúde mental. Infelizmente tem uma demanda de rotatividade muito grande na área de saúde, e a gente vê o quanto é ruim uma criança atípica trocar de profissional, entõa a gente vê a possibilidade de realizar concurso para que esses profissionais fiquem em Olinda"
Segurança Pública:
"Segurança pública é responsabilidade de todos. Eu separo isso por alguns nichos, a gente precisa trabalhar a infraestrutura, a gente precisa trabalhar a valorização da nossa Guarda Municipal, a gente vai precisar fortalecer a Guarda do ponto de vista da parceria com a Polícia Militar. A gente tem um projeto que já deu início que foi o Posto Integrado lá na orla, com Guarda Municipal, Polícia Militar, conta com câmera de videomonitoramento 24 horas, o que a gente quer fazer é levar esse posto para outras comunidades que há necessidade, por exemplo em Águas Compridas, para pegar a ida ao altos, puxar para o lado de Peixinhos, de Rio Doce, e trabalhar com a tecnologia ao nosso favor, não apenas investindo em equipamentos, mas também em inteligência artificial, desburocratizar. Também com ações sociais, quando a gente trás educação para comunidades com o bolsa atleta municipal, com o fortalecimento das culturas periféricas a gente consegue muitas coisas pelas pessoas e dar outras opções para elas não entrarem por caminhos que muitas vezes não tem mais volta. A gente precisa avaliar dentro das possibilidades que o município tem, quais são as potencialidades e como a gente pode investir nisso ao nosso favor. Se a gente investe mais em calendário cultural da nossa cidade, no trade turístico, a gente naturalmente vai demandar de mais segurança. Quando a gente começou a PPP de iluminação a gente começou pelo Sítio Histórico, mas há uma necessidade muito grande de mudança na fiação que é muito antiga e trás transtornos para a gente. A primeira parte já está sendo concluída com a troca de 90% dos pontos de iluminação por led, mas a gente vê a necessidade de instalação de novos pontos. O Posto Integrado de segurança, a gente vai levar também para o Sítio Histórico. Minha garantia é que vou trabalhar incansavelmente para a gente ter uma cidade mais segura, em parceria com o Governo do Estado, mas assumindo minha responsabilidade quando for prefeita. O meu plano de governo inclusive foi o mais robusto com relação a segurança, a gente vai colocar patrulhamento na cidade. Uma coisa que eu defendo é que a Guarda esteja apta a ser armada, capacitada, uma formação contínua. Não é apenas armar a Guarda que vai resolver o problema da segurança pública, a gente tem que olhar como está a saúde mental dessas pessoas, a demanda da população, as políticas sociais, os índices de educação, é isso que defendo. Não tem nada que seja bom que foi feito em outros municípios que a gente não tenha a humildade de reconhecer e querer colocar no nosso município também, então já está no meu plano de governo a criação do Compaz, a gente pensa em alguns lugares especificamente, tanto em Rio Doce, que já tem a Vila Olímpica, tanto em Águas Compridas, como nos altos também, um centro menor"
Cultura:
"Tenho que pensar coletivamente como eu consigo avançar dentro de uma cidade que tem uma riqueza cultural muito grande, e a gente não faz isso só, a gente faz isso junto com os grupos responsáveis com as pessoas que estão dentro de cada nicho cuidando de coisas específicas e que podem nos ajudar no coletivo. Inclusive com quem não está com a gente nessa caminhada política, porque após o dia 27 a gente tem que baixar os palanques. A gente precisa fortalecer a rede de turismo religioso e ao mesmo tempo dar a funcionalidade que as igrejas precisam para ter suas missas, então o que a gente pactuou é que um responsável pela Igreja Católica participaria desse Comitê de Prévias, Carnaval e Festividades, para que a gente pudesse ter esse calendário da Igreja e não chocar com os acontecimentos que a cidade tem. A gente iria garantir que a Igreja teria suas atividades normais acontecendo e as festividades culturais acontecendo"
Educação:
"Dentro do que estou propondo para a educação a gente vai precisar chamar mais profissionais. A gente vai ter um programa muito robusto, o Primeiro Passo, que vai contar com mais de 600 vagas em creche. Já fizemos, saímos de 9 para 16 creches, 100% climatizadas, ampliamos de 750 vagas para mais de 1400 vagas, mas a gente vislumbra que essa necessidade é gradativa, são pelo menos 5 creches que precisam ser criadas e precisam da contratação de profissionais"
Infraestrutura:
"A gente tem hoje mais de 400 ruas e avenidas pavimentadas, e tem um programa em curso que é o Novo Caminho que está fazendo a requalificação do trecho da Getúlio Vargas, e agente precisou parar a obra lá atrás na Cândido Pessoa, porque tinha uma ligação no meio da Getúlio Vargas que implicava diretamente. As obras parecem ser fáceis, mas não são, cada uma tem sua especificidade e a gente tem que respeitar para não fazer um faz de conta, a gente quer fazer obra com qualidade. Tem muitas obras que dependem da Compesa, não tenho como ir lá pegar o trabalhador da Compesa e colocar na obra pra fazer. A gente dialoga. O mais importante é que a gente temnha pessoas técnicas qualificadas para tocar a obra. 50% da nossa população vive em morros e encostas, muita gente, entregamos grandes obras e até o dia 31 tem muitas obras para serem entregues mesmo, de geomanta, de muros de arrimo, e a gente precisa de mais, mas tem que saber fazer, tem que ter experiência, tem que saber buscar. A gente tem que buscar investimentos no Governo Federal, Estadual, conseguir linhas de crédito, bater na porta mesmo da presidência da República, dos ministros, da governadora"
Política Partidária:
"A gente quando vai para uma eleição que é provável a ida para o segundo turno tem várias estratégias, a gente tem que entender o contexto da cidade e o que a população quer, e, diante disso, trabalhar com esses números. O que eu tenho feito desde o primeiro momento é ir nas ruas falar para a população da minha experiência, preservando as conquistas que muitas vezes são reconhecidas, mas os desafios que temos a seguir. O que tenho observado é que as pessoas falam que não querem votar porque entendem que ainda há uma demanda muito grande a ser resolvida na cidade, mas que há 8 anos era muito maior, e que não querem voltar a situação que era completamente abandonada pelo poder público. A gente quer mais investimentos para melhorar o básico e que a gente consiga trazer investimentos em tecnologia, oportunidades, dar possibilidades para a geração de novos ambientes de negócios na cidade, com tecnologia, inovação, criando um hub de inovação no Mercado Eufrásio Barbosa. Diante disso a gente tem buscado os votos e dialogando com todo mundo nja cidade, falando que quem vai gerir Olinda é a prefeita que vai estar em Olinda e não de outros municípios, não adianta querer comparar. Eu sou muito tranquila, entendo a decisão de Izabel, respeito, foi em razão de tudo o que ela construiu ao longo da campanha, de tudo o que ela falou, entendo muito bem a questão da neutralidade dela, agora, as pessoas da base, apoiadores, líderes, a gente vai atrás, a gente dialoga, entendendo que as pessoas querem a construção de uma cidade mais justa, mais igualitária, a gente quer ao nosso lado. A gente tem que entender quem realmente está colocando suas necessidades e vontades de lado pelo bem comum. Reitero, o prefeito do Recife fez a escolha dele e a gente respeita, a gente vive numa democracia, mas não é o prefeito de outra cidade que vai vir fazer gestão na nossa cidade, não dá para comparar os orçamentos, receita. Não é o presidente da República que vai estar aqui no dia a dia do município, a gente precisa falar dos desafios que o município tem e bater na porta do presidente para solucioná-los sim, mas não são eles que estarão aqui no dia a dia, é isso que a gente tem falado a população, não dá para se iludir com a história de que Fulano ou Ciclano vão estar aqui, até porque cada um tem suas demandas para resolver. Quem vai estar no dia a dia com a população de Olinda será a prefeita, por isso que falo, Olinda precisa de uma prefeita de verdade, que tenha pé no chão, que saiba bater na porta de todas as pessoas para pedir, fazer parcerias, dar a cara a tapa a ir em busca do melhor para a cidade, baixar palanque e bater na porta de todo mundo. Não dá para dizer que fulano ou cilano vai vir para cá que não vai. A governadora ajuda a mandar recursos, não vai fazer gestão em Olinda, assim como o presidente da República também. Saiu uma última declaração do deputado Cleiton Collins, permitido também pelo presidente estadual Eduardo da Fonte, que o partido estaria na nossa base, nos apoiando no segundo turno, é isso que me apego. Não adianta uma forçação de barra, uma situação de imposição quando a pessoa não quer, o apoio que estou buscando e vai ser crucial para resolver essas eleições é o apoio do povo. É importante a vinda de legendas, pessoas com peso, pessoas com história na política e que contribuam nessa colocação de gestão, político-partidária, mas o mais importante mesmo é o morador e moradora de Olinda, que está vivendo os anseios, as demandas, os desafios todos os dias. São elas que no final das contas vão resolver essa eleição. Quero aproveitar para repudiar qualquer discurso de ódio, eu não acredito numa política construída nessas bases. Infelizmente a política foi fadada a isso, não acredito nisso, acredito no debate centrado em debates de propostas, não com discursos de ódio falando sobre orientação de cada pessoa, não é da minha conta, a gente tem que respeitar todo mundo, entender que o Estado é laico e que temos que fazer gestão pública para todo mundo sem deixar ninguém para trás, inclusive pegar as minorias e trabalhar políticas públicas diferenciadas. O ministro André de Paula tem ajudado com articulações importantes, tem uma base em Olinda que nos ajuda também, tem uma expressão muito grande, e é o que eu falo, saindo vitoriosos a gente vai precisar procurar todo mundo para nos ajudar, temos dois ministros na nossa base, e vai ser muito importante nessa articulação com o Goiverno Federal para avinda de recursos. Chiquinho todo mundo conhece pelo fato de ter sido jogador do Sport, da Seleção Brasileira, muita gente conhece ele daí, mas ele é um gestor público de uma responsabilidade e vontade grande de fazer diferente. A gente tem hoje no nosso plan de governo o bolsa atleta Olinda, que quem idealizou foi Chiquinho. É um gestor público de mão cheia. Sempre tive muita autonomia nas decisões, repeito a opinião de Lupércio e todo o trabalho dele, mas quando ele me convidou para esse desafio ele sabia que eu sou de muita responsabilidade e gosto de trabalhar da minha forma, então ele me deixou muito tranquila e me deu muita autonomia para que eu pudesse tocar a política. Não fomos pegos de surpresa, quando você faz tanto pesquisas qualitativas quanto quantitativas, você tem que observar as mudanças de cenário, e tinham alguns candidatos que tiravam uma coisa e quando a gente irava a opção isso iria para outro candidato. Estou me colocando a disposição da população, falando das minhas propostas, do meu trabalho, mas falando da realidade do que era Olinda, sem esconder palanque"
Considerações Finais:
"A gente tem um desafio muito grande, mas eu nunca corri de desafio, trabalho desde os 15 anos de idade, sei o que é vir de baixo e precisar trabalhar muito para conquistar atyravés da educação, esforço e suor o que a gente quer para nossa vida. Eu quero para mim e para o futuro de Olinda mais conquistas e mais trabalhos, políticas públicas que cheguem na ponta para todo mundo, para que a gente consiga fazer mais e melhor sem deixar ninguém para trás. Por isso estou aqui pedindo seu voto para que dia 17 a gente chancele essa vitória que não é minha mas será do povo de Olinda"
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