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Eleições Olinda 2024: Acompanhe aqui a sabatina com o candidato Vinicius Castello

O candidato do PT é entrevistado ao vivo na sabatina promovida pela Rádio Folha FM 96.7

Vinicius Castello (PT) enfrenta Mirella Almeida (PSD) no segundo turno da eleição para a Prefeitura de Olinda

Neste segundo turno, a Rádio Folha FM 96.7 realiza sabatinas com os candidatos a prefeito de Olinda. O entrevistado desta quinta-feira (17) é o candidato Vinicius Castello (PT).

O âncora Jota Batista e a colunista de política da Folha de Pernambuco, Betânia Santana, comandam a sabatina das 11h às 12h. Participa também da entrevista o cientista político Hely Ferreira.

Acompanhe ao vivo aqui:

Agradecimento:
"Agradecer de fato aos 80.422 pessoas que saíram de casa querendo mudança. Tenho orgulho de estar no segundo turno para discutir sobre a cidade, sobre política séria. É da pobreza que eu me levanto e tenho acionado a pessoas da mesma realidade para mudar essa realidade. É isso que estou disposto, trabalhar para que Olinda volte a sorrir"

Saúde:
"O orçamento participativo, se eleito for, vai voltar. O que eu tenho falado é colocar a atenção básica como grande prioridade do nosso governo, porque já é um recurso existente, uma verba do SUS, que está disponível para que a gente possa cuidar das questões essenciais da população, não tem nem medidor de pressão. Isso é sobre eficiência de gestão pública que não existe atualmente, para que depois a gente possa investir em grandes equipamentos de saúde. Tenho conversado com pessoas do Ministério da Saúde, para que a gente possa ampliar a Maternidade Brites de Albuquerque para que a gente tenha leitos de obstetrícia, e também o funcionamento, para que não tenha abre e fecha. Como a gente faz isso? Com uma parceria com o Ministério da Saúde, na verdade, num diálogo metropolitano, porque não pode está sendo direcionado ´so para a cidade de Olinda. Vou conversar com o gestor de Abreu e Lima, de Paulista, do Recife. Meu objetivo é cuidar das áreas mais esquecidas, Águas Compridas, Caixa D'Água, Alto do Sol Nascente, Alto da Bondade. São áreas que as pessoas não tem nada. A gente tem maturado que vai iniciar pela atenção básica, para que a saúde de Olinda exista, porque a saúde não existe. Uma das lutas que fiz na Câmara de Olinda foi para que a gente pudesse interferir no orçamento, já que a gente está no território e sabe as necessidades. Mas qual o grande problema? Não é só a gente conseguir a viabilidade do recurso, destinar, é preciso efetivar. Parlamentares podem direcionar, alocar recursos, mas se não tem um gestor e equipe técnica que consiga fazer esse orçamento ser realidade, não sai do papel"

Segurança Pública:

"Olinda precisa ter no mínimo 200 guarda municipais, eu já me comprometi com isso, hoje só tem 105. A convocação dos Guardas Municipais é algo que precisa acontecer, esse diálogo precisa acontecer com o Controle Urbano também, e principalmente com a sociedade civil. A demanda é diversa, quem é morador tem uma demanda, comerciante tem outra, folião tem outra. A gente precisa dialogar a respeito disso, e dentro desse diálogo tirar encaminhamentos para uma segurança cidadã dentro da cidade. Está se formando uma cracolândia dentro de um território de presenvação. O gestor precisa ser direcionado através de uma política de transformação, a gente precisa lidar com a situação como saúde pública, mas ao mesmo tempo tem que ter investimento e diálogo com servidores que vai estar na ponta me representando como gestor. Porque os Guardas Municipais tem um potencial gigantesco, no meu governo quero que eles tenham a possibilidade de falar duas línguas, porque a gente recebe turista de tudo o que é canto. Quando falo de segurança preciso atrelar a cidadania, diálogo, educação, cultura, ações preventivas, para que a partir de uma gestão integrada os turistas se sintam seguros, moradores se sintam pertencentes, que a gente consiga gerar empregos e renda. A Guarda Municipal que planejo é que tem valorização profissional, que a gente consiga colocá-la de maneira estratégica em locais mais vulneráveis da cidade, como Águas Compridas e Peixinhos. Uma Guarda que não coloque nela uma responsabilidade que tem que ser do gestor, inclusive com parceria com a Polícia Militar. A Guarda armada é algo que a gente vai conversar. Não acho que é um debate que termina no "SIM" ou "NÃO", porque se eu não me responsabilizar com ações preventivas eu vou colocar Guardas Municipais para lidarem com um problema de segurança caótica. Eu não quero que Guardas Municipais morram na cidade de Olinda. O Compaz é um projeto que já se federalizou, então temos algo no nosso plano de governo que a gente chama de "Territórios de Cuidado", a ideia inlcuisve é ampliar, a gente já tem diálogo com os ministérios para fazer com que a submissão do projeto ocorra. Anunciei alí porque a gente viu a metragem, viu com o Ministério a viabilidade"

Educação:

"Falo muito no meu plano de governo sobre cuidar de quem cuida, os professores estão adoecidos. Tenho orgulho de ser fruto da educação, de ter estudado a vida toda em escola pública. Valorizando o profissional de educação, a gente vai precisar fazer com que o piso dos professores aconteça na cidade. Vou batalhar constantemente para que a gente tenha o básico garantido na cidade. A gente vai precisar que haja um investimento e ampliação do acesso a quem não teve oportunidade, porque em 2016 a gente tinha 37 EJAs, hoje a gente 12, isso é um desmonte completo de quem não teve oportunidade de estudar e agora está querendo ter acesso a saber ler e escrever por exemplo. Ao mesmo tempo a gente vai precisar fazer com que as pessoas consigam se profissionalizar, investindo na efetividade de um recurso já destinado para a cidade de Olinda do IFPE Olinda que o presidente Lula já destinou. A gente tem que trazer o Sistema S para a cidade de Olinda"

Cultura:

"Esta no meu plano de governo que o festival de música Mimo como grande proposta, porque depois do carnaval, era uma grandiosidade na cidade, fazia nossa cidade valorizada, gerava emprego, renda, dava acesso gratuito a artistas que as pessoas não poderiam pagar. A gente vai precisar fazer com que o calendário de pagamento seja dialogado com os fazedores da cultura. Para isso tem que ter compromisso de fazer com que a gente consiga ter um calendário anual para além do carnaval, consiga criar pontos de cultura espalhados para além do Sítio Histórico. A diversidade vai ser respeitada no meu governo, para que, através de uma política pública as pessoas possam se sentir pertencentes a cidade, a cultura faz parte disso, com valorização orçamentária, ampliando o orçamento da prórpia gestão, conseguindo efetivar editais, conversando com o Ministério da Cultura, recuperando monumentos, valorizando os mestres e mestras da cultura de Olinda. O diálogo é fundamental para resolver conflitos. Olinda nunca foi noturna, Olinda foi condicionada a isso, mas antes a cidade era diurna, tinha o que ser feito de maneira tranquila, mas como a gente vai fazer isso se não tem um calendário, nenhum diálogo do que vai ter durante o ano, uma gestão que atue de maneira estratégica com o controle urbano, dialogando com a sociedade, com as religiões. A gente vai dialogar com os atores dentro da cidade, fazer um planejamento para que possa ser viabilizado em outros horários, dialogar com fazedores da cultura, para que eles tenham outros horários para se apresentar"

Infraestrutura:

"A orla é algo que vejo com um potencial gigantesco da cidade. Não é divulgado da maneira devida, as pessoas não sabem que a gente tem a Praia da Santa, por exemplo, parece que fica tudo direcionado para Boa Viagem. A gente vai precisar ter um planejamento para estruturar a orla de Olinda, colocá-la como prioridade, há um diálogo com os comerciantes que a gente viu uma redução drástica, a rede hoteleira é algo que gira em torno de 880 leitos, muito aquém para uma cidade que só no carnaval recebe 4 milhões de pessoas. A gente vai precisar do planejamento estratégico para que a revitalização da orla aconteça, em diálogo com o poder público, para que ela também possa ser ampliada, porque a gente tem muitas praias pequenas também ao logo do território de Olinda que precisam ser cuidadas. Com gestão, estratégia, organização e planejamento a gente vai conseguir fazer. A gente precisa criar mais áreas verdes na cidade, fazer com que na própria obra do Fragoso a gente possa criar praças verdes, revitalizando, urbanizando esses espaços e atrelar à mobilidade urbana, entendendo que a gente vai precisar se atribuir de programas federais como a própria agricultura familiar para gerar oportunidades"

Política Partidária:

"Tanto o Avante quanto o Agir vindo para cá demonstra algo muito importante na política da cidade de Olinda, é perceptível que a gente quer reconstruir e fazer uma cidade com políticas públicas sérias. Tenho um respeito muito grande pelos vereadores e vereadoras de lá, a gente está enfrentando inclusive uma eleição desonesta, mentirosa, e isso pesou em todas as decisões para a gente tomar posição e defender as pessoas, defender um projeto de cidade e o compromisso com mais precisa, isso que a gente fez. A participação do prefeito João Campos tem sido fundamental para que a gente consiga ter grandes laços políticos de representantes que tem força na cidade de Olinda, porque o Avante vem com três representantes na Câmara de Vereadores, o Agir tem um, e vários outros políticos tem expressado seu apoio, e não vai parar, porque a gente tem um projeto de mudar a cidade de Olinda. João Campos é fundamental, assim como do meu partido o senador e a senadora Teresa leitão, assim como a ministra Luciana também é. Campanha só finaliza no dia das eleições, a partir do momento que a gente vai construindo a campanha, vai também entendendo que projetos estão postos. Quando cheguei aqui era uma pessoa e estou outra complemantente diferente, meu discurso, meu semblante, minha postura, porque cada vez mais tenho visto meu papel fundamental nesse processo e isso reverbera para o cenário político da cidade, a gente ganhou copro político, conseguiu antender mais ainda a necessidade da população e correspondido com as demandas do povo, algo que a candidata do prefeito não faz. Numa eleição como a de Olinda, a gente precisa perceber o sentimento da população, e sempre foi muito bom. Sempre fui uma pessoa que entrou e saiu sendo respeitado. A gente viu um crescimento muito orgânico, muito generoso para que a gente conseguisse se expandir mais na cidade. Fui eleito com 2.007 votos, há 4 anos, houve um crescimento, 80 mil votos é uma expressão gigantesca dentro de uma cidade, o que representa isso? time. Estou do lado de pessoas que me dão corpo, para que as pessoas possam perceber que eu não ando só. Sou o candidato do presidente Lula, de João Campos, de Gleide, de Teresa, de Humberto, de tantas pessoas, que as pessoas começam querer saber quem é esse Vinicius. Para além disso, sou filho de dona Graça e seu Walter, saído de um beco, que sabe o que é a realidade, empobrecimento, desigualdade, e que quer conversar com cada um e cada uma. A gente já esperava o crescimento, a subestimação é muito natural para as pessoas que vêm de onde eu vim. Quando nós somos subestimados a resposta é o ataque, a violência e a mentira, mas se esquecem de que estou muito ciente de quem sou e mais ciente e preparado de quem eu represento, é esse povo quem está sendo atacado eu sou apenas instrumento, e isso me faz perceber que o povo está ciente que quer mudança, isso me deixou muito feliz. Eu analiso Izabel Urquiza como uma candidata técnica, não me recordo de ter um posicionamento mais extremo, ela sempre foi de direita, sempre teve um projeto. O que eu comparo no meu projeto com o de Izabel é que eu sou um projeto de mudança mais à esquerda e ela à direta, então na verdade a leitura que faço é que tanto quem votou em mim quanto quem votou em Izabel votou na mudança. É claro que tem sempre um público mais conservador, isso é inevitável, agora, como eu visualizo? Na política, estou fazendo política, dialogando, hoje a gente tem um apoio massivo de vários suplentes que já apoiaram a candidata no primeiro turno, e, para além disso, massivamente os candidatos da própria Mirella estão comigo. Muita gente que esteve com Izabel no primeiro turno, e que esteve com Mirella estão entendendo que a mudança é no projeto que eu estou à frente. Não visualizo Raquel como madrinha. Visualizo Raquel como uma pessoa política, forte, uma mulher, governadora que apoia Mirella, agora, que Lupércio é o padrinho político de Mirella, isso é, em todos os espaços que ele teve arrastou ela e agora está querendo colocar ela para poder continuar no poder numa cidade destruída. Quando as coisas estão boas, ela fala que foi ela quem fez, quando está ruim diz que foi a outra gestão que fez, e me coloca na gestão, quando eu estava alí lutando com o movimento estudantil, pegando ônibus, acordando cedo para estudar. O que eu falo sobre isso? nada. Vou ficar dando palco para quem quer aparecer? Jamais. É o desespero. Já que não podem criticar o meu perfil, atrela a uma avaliação que já conhecem que foi negativa para a cidade, e isso é da política. Agora, eu não fujo da verdade, ela fez parte de todo o processo de gestão do prefeito, eu atrelo porque ela foi secretária de Governo, da Fazenda, de Ciência e Tecnologia. Eu atrelo porque é isso que ela faz, diz que é candidata do melhor prefeito que já teve, que ela fez isso, fez aquilo, então que arque com a responsabilidade de uma gestão que o povo não reconhece como boa. Agora, é do jogo político ela dizer e criticar, já que não pode falar que minha atuação como parlamentar foi ruim, porque cumpri tudo há um ano de finalizar o mandato ela busca as armas que tem. A disputa política não pode ser personalíssima, é muito ruim, ataque à democracia, na disputa política as críticas elas são possíveis, agora, passadas as eleições a gente segue a vida e conversa com todo mundo. O que a gente tem enfrentado é uma campanha que tem instrumentalizado os ataques, deturpação e narrativas que são perigosas, desonestas e muitas vezes irresponsáveis. O jurídico está atuando como tem que atuar e inclusive feito com que a gente tenha acesso a muitas liminares para que a gente não permite que esses ataques interfiram no pensamento através do ódio, do preconceito, da discriminação"

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