Eleições Olinda 2024: Em caminhada para Vinicius Castello, líderes políticas criticam Mirella Almeida
Presidente nacional do PT, ministra de Ciência e Tecnologia, senadora, deputada estadual não pouparam adversária
A candidata à Prefeitura de Olinda, Mirella Almeida (PSD), virou alvo de críticas das líderes políticas que participaram da Caminhada Lilás - Mulheres com Vini, do também candidato Vinicius Castello (PT), na manhã deste sábado (19) pelas ruas do bairro de Peixinhos.
A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann; a ministra Luciana Santos (PCdoB); a senadora Teresa Leitão (PT) e a deputada estadual Dani Portela (PSOL) enfatizaram não ser necessário ser mulher para ter compromisso com a pauta feminina ou feminina. Para elas, não é qualquer mulher que representa o segmento.
"A gente quer fortalecer as candidaturas femininas, queremos mais mulheres na política, mas uma eleição majoritária muitas vezes é a liderança que se destaca. E muito importante esse compromisso do Vinícius com a pauta feminina, com a pauta feminista, e por isso que as mulheres estão aqui, para apoiá-lo", declarou Gleisi Hoffmann, que na sexta-feira esteve em Natal (RN), prestigiando evento de campanha da candidata Natália Bonavides (PT).
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Deputada federal do Paraná, a presidente do PT registrou que não basta ser mulher para ter compromisso com as mulheres. "Seria importante que todas as mulheres que assumem uma função pública tivessem esse compromisso, mas nem sempre é assim. Então a gente tem em um homem, um compromisso muito firme com as mulheres: creches, combate à violência, espaços na administração, isso faz muita diferença".
Para a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, uma caminhada de mulheres amplia a força do candidato em Olinda e aumenta seu compromisso. "Não basta ser mulher, tem que ser mulher comprometida com as pautas de inclusão. É para ter creche, serviço de qualidade. É para garantir autonomia financeira das mulheres e é essa plataforma de governo e proposição que o Vinícius representa", destacou.
Acolhimento
Ex-prefeita de Olinda de 2001 a 2009, Luciana Santos lembrou que existia em sua gestão uma Secretaria das Mulheres e casa de acolhimento a mulheres vítimas de violência. "Essas políticas precisam voltar, precisam estar alinhadas às que a gente faz no Brasil com o presidente Lula, que tem o Ministério das Mulheres. Existe afinidade programática e política", pontuou..
A senadora Teresa Leitão, eleitora na Marim dos Caetés, sublinhou que as mulheres têm consciência do que representa eleger um prefeito cujas políticas públicas estejam voltadas para as mulheres.
"Nós queremos afirmar isso. A outra candidata é uma mulher, mas a gente não vê no programa dela nada voltado para nós mulheres. Sabemos das políticas necessárias para Olinda ser uma cidade segura, porque Olinda é uma cidade-mulher", comparou.
Ex-candidata a prefeita do Recife nas últimas eleições, a deputada Dani Portela enfatizou abraçar a pauta das mulheres e ressaltar a importância de eleger mulheres. "Mas não é qualquer mulher. Ela deve representar as nossas lutas, as nossas pautas e o compromisso com a diversidade de Olinda, compromissos prioritários da campanha de Vinicius."Elogiou a administração da ex-prefeita Luciana Santos e defendeu o resgate das ações durante seu governo.
"A gente quer trazer de volta a época da gestão de Luciana Santos, quando se tinha política pública para as mulheres em Olinda. Política de geração em renda, ampliação de vaga e creche, política preventiva de violência contra as mulheres", listou.
Para a deputada, que preside a Comissão de Direitos Humanos e Participação Popular na Assembleia Legislativa, Olinda não aguenta mais tanto abandono. "E vai ser um jovem negro e periférico que vai trazer a mudança que Olinda precisa."
Segundo o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco, a Cidade Patrimônio Cultural da Humanidade registra, entre os 300.304 eleitores aptos a votar, 55% de mulheres: 166 mil eleitoras.
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