Eleições Recife 2024: Dani Portela enfatiza a ampliação das vozes LGBTQIAPN+
Candidata destacou a importância de ver as propostas como parte de uma luta contínua
Na noite desta quarta-feira (11), a candidata à prefeitura do Recife Dani Portela (PSOL) e sua vice, Alice Gabino (Rede), participaram do evento Close, Corre & Luta, dedicado aos grupos LGBTQIAPN+, realizado na Casa Marielle Franco, localizada no bairro do Derby. O encontro foi um espaço para discutir questões como respeito, trajetória e as demandas da comunidade LGBTQIAPN+, além de apresentar as propostas direcionadas para o segmento no plano de governo.
Dani Portela aproveitou a oportunidade para afirmar seu compromisso com a causa LGBTQIAPN+, destacando a importância de ver as propostas como parte de uma luta contínua e não meramente eleitoral.
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“As nossas propostas não representam apenas bandeiras, porque aqui ninguém aqui é uma, seja qual for a cor. As bandeiras representam vidas, trajetórias, anseios e desejos, que tentamos traduzir em propostas para mudar efetivamente a vida das pessoas.”, destacou Dani Portela.
Alice Gabino, candidata à vice, também abordou o tema, ressaltando a necessidade de uma luta conjunta contra o preconceito de gênero.
"A população LGBTQIAPN+ precisa ser vista como cidadãos que são e não como objetos de pejoratividade. Não podemos aceitar que sejam invisibilizados nas estatísticas, na empregabilidade, na contemplação de saúde pública e na educação. São pessoas que devem estar presentes também nas políticas públicas desta cidade.", disse Alice.
Entre as propostas de Dani Portela estão o desenvolvimento de um plano municipal para enfrentar o trans feminicídio e os homicídios contra pessoas LGBTQIAPN+. Ela também planeja capacitar profissionais de segurança, saúde e assistência social que lidam com vítimas de violações e abusos, e criar um Centro de Atendimento Especializado para crianças, adolescentes e suas famílias vítimas de violência LGBTQIAPN+fóbica. Este centro fornecerá apoio psicológico, psiquiátrico e jurídico.
“Vamos ampliar as nossas vozes. Vozes que foram silenciadas por muito tempo e consideradas desconfortáveis e não são. Porque são vozes de uma maioria minorizadas no Recife,” concluiu Dani Portela.