O horário eleitoral gratuito desta segunda-feira (2) foi marcado por trocas de farpas entre os candidatos à Prefeitura do Recife. Daniel Coelho (PSD) abriu a exibição mantendo o tom crítico à gestão municipalna área de habitação. O candidato, que conta com o apoio da governadora Raquel Lyra, também usou o espaço para humanizar os números, apresentando as histórias de Marinalva, Isaac e Betânia, pessoas idosas que vivem em áreas de risco.

Já João Campos (PSB), com a maior parte do tempo disponível, dedicou sua propaganda em destacar os feitos de sua gestão nos últimos três anos. Contudo, João Campos não deixou de criticar seus adversários.

"Na rua só é difícil de encontrar aquelas pessoas que só aparecem de quatro em quatro anos, com discurso que parece que dá para resolver tudo como num passe de mágica. Pessoas que são boas de criticar, mas ruins de fazer. Nesse tempo vai aparecer muito esse discurso por aí”, provocou o prefeito.

Gilson Machado (PL) optou por focar no trânsito do Recife em sua aparição. O candidato reclamou do tempo gasto em deslocamento, criticou os gestores do PSB, e apontou a falta de sincronia nos semáforos como um problema. Como solução, Gilson propôs a remoção dos canteiros centrais de avenidas como a Domingos Ferreira e a Antônio de Góes, na zona sul, visando melhorar a mobilidade urbana. Em seguida, lembrou o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Gilson é um cara de missão. Eu tenho certeza que votando em Gilson muda Recife, muda Pernambuco, e por que não dizer? Muda o Brasil”, disse Bolsonaro no guia eleitoral de seu aliado.

Por fim, Dani Portela (PSOL) utilizou seus 30 segundos para reforçar sua presença nas redes sociais, com formato e identidade visual que remetem ao Instagram. A candidata também buscou associar sua imagem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Hoje eu quero falar com você que se identifica com a esquerda. Eu sou Lula. Eu sou do time de Lula. Eu sou a única candidata que pode dizer isso de peito aberto e sem medo de ser feliz”, declarou Dani Portela, enquanto fazia o gesto de “L” com as mãos, popularizado entre os apoiadores de Lula na campanha de 2022.

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