Em debate, Miguel promete maior autonomia e capacitação para Polícia Civil
O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco deu início nesta quarta-feira, 18, a uma série de encontros com os pré-candidatos a governador de Pernambuco, no auditório do Sindicato. O primeiro convidado foi o pré-candidato pela União Brasil, Miguel Coelho, que inciou falando da atual gestão da Segurança Pública do Estado.
“Necessitamos colocar urgente mais 9 mil policiais nas ruas e também fazer uma política de segurança com inteligência, pois precisamos se antecipar à criminalidade, precisamos de prevenção ao crime. Defendemos ainda que cada delegacia possa ter um fundo, um orçamento próprio, com o mínimo de estrutura para funcionar de forma efetiva, principalmente no interior, para que possa dar uma resposta necessária. Um modelo de segurança que possa funcionar todos os dias. Eu quero dar condições de trabalho e o Policial Civil precisa ter mais autonomia e menos dependência da SDS. Precisamos discutir a lei orgânica da Polícia Civil, porque a valorização da categoria parte pela base salarial e a questão funcional. Outra proposta é a questão de capacitação da categoria, pois vamos investir em formação, para termos profissionais mais preparados para enfrentar a criminalidade. Nossa meta de investimento para os próximos quatro anos na segurança pública é pelo menos 1 bilhão, sendo 250 milhões por ano” declarou Miguel Coelho.
Ao final, o pré-candidato assinou uma carta-compromisso com a categoria dos Policiais Civis de todo estado de Pernambuco, cujo conteúdo da carta foi lido pelo presidente do SINPOL, Rafael Cavalcanti.
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O SINPOL enviou convite aos principais pré-candidatos e aguarda a confirmação dos demais.
“Vamos continuar a debater com os demais pré candidatos o plano de governo para a Segurança Pública do Estado e as pautas da nossa categoria. Por isso convidamos todos os postulantes que pontuam acima de dois dígitos nas pesquisas a comparecerem no SINPOL para expor suas visões para a categoria e para Segurança Pública como um todo. É preciso que se firme um compromisso com o próximo governador ou governadora, para que o eleito já assuma sabendo das nossas reivindicações e das necessidades do investimento em Segurança Pública”, afirmou Rafael Cavalcanti.
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