Escola de Sargentos do Exército é um investimento consolidado, diz Augusto Coutinho

Além da Escola de Sargentos, o deputado também comentou sobre a Transnordestina

Deputado federal Augusto Coutinho (Republicanos-PE), em entrevista à Rádio Folha - Reprodução/ YouTube

Em entrevista nesta segunda-feira (5) ao programa Folha Política da Rádio Folha FM 96.7, o deputado federal Augusto Coutinho (Republicanos-PE) reforçou que a Escola de Sargentos do Exército em Pernambuco é um investimento consolidado e garantiu que a governadora Raquel Lyra vai continuar com os compromissos firmados com o projeto. “A questão do Exército já está posta, ou seja, já está decidido que será em Pernambuco", afirmou.

Ele disse ainda que a bancada pernambucana já colocou mais de R$ 15 milhões de recursos para a preparação do projeto. "Na sexta-feira passada, por exemplo, eu estive com o Comandante Militar do Nordeste, e a gente já está discutindo toda essa questão da Escola de Sargentos. A governadora Raquel me disse categoricamente e de uma forma clara de que não vai deixar que falte nada dos compromissos que foram assumidos pelo governo anterior, para que seja consolidado”, afirmou Coutinho - que é coordenador da bancada pernambucana na Câmara juntamente com o deputado federal Carlos Veras (PT-PE). 

O deputado também comentou sobre os investimentos firmados para a implantação da Escola. “Nós estamos falando de um investimento de R$1 bilhão e 800 milhões e uma contrapartida do Governo do Estado de R$ 100 milhões, ou seja, menos de 7%. O que será essa contrapartida: a triplicação da BR-232; o acesso à Escola de Sargentos; entrega de ponto de fibra ótica na escola, enfim, é a infraestrutura já iniciada para que a gente conseguisse consolidar Pernambuco com esse investimento”, pontuou. 

“Essa escola, por ano, vai ter em torno de 6,5 mil pessoas envolvidas, ou seja, é quase que uma cidade. Só de salários a preços atuais, que é das pessoas que estarão envolvidas, será uma injeção de R$ 210 milhões diretamente na economia, nas cinco cidades em volta da escola. Isso é tão importante para Pernambuco quanto foi e é importante a Fábrica da Jeep. Esse investimento está consolidado”, acrescentou Coutinho. 

Transnordestina
Coutinho também falou sobre a construção do ramal de Salgueiro até Suape da Ferrovia Transnordestina - uma das obras que mais vem mobilizando lideranças pernambucanas nos últimos meses. Segundo o deputado, foi realizado um pedido de audiência com o ministro dos Transportes, Renan Filho, para tratar sobre as obras. 

“A gente já deixou claro de uma forma muito transparente que nós não aceitamos qualquer tipo de desmembramento da Transnordestina, se não ficar garantido o ramal até Suape para os pernambucanos. Já foi identificada a empresa que se dispôs a fazer esse ramal que é a Bemisa. Agora com a mudança de governo, tanto federal quanto estadual, a gente precisa ter a garantia de que Pernambuco vai ter o ramal da Transnordestina até o Porto de Suape”, comentou. 

No cenário nacional, o deputado destacou que a relação entre o Governo Federal e o Congresso Nacional não está boa, precisa melhorar e que é necessário ao Governo manter uma relação mais próxima. Ele destacou que, "muitas vezes, o PT (Partido dos Trabalhadores) mistura a agenda do partido com a agenda do governo".  "Caso o partido queira puxar a sua agenda, o presidente Lula vai ter derrotas seguidas”. 

“Eu acho que a questão da reforma tributária, como foi o arcabouço fiscal, não são assuntos de governo Lula. São assuntos do estado brasileiro que a gente precisa enfrentar. É fundamental para o Brasil que esses temas nacionais a gente avance independente da rinha política que vivencia hoje. Lamentavelmente, o Brasil está completamente dividido. Já eram para esses ânimos terem se arrefecido pela questão da eleição ter passado, e agora precisa se governar o país, governar para os brasileiros”, analisou. 

No cenário internacional, o deputado afirmou que o presidente Lula, nos primeiros seis meses de mandato, abriu o Brasil novamente para o mundo. Porém, a declaração de apoio dada por ele ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, "foi um desastre e algo que poderia ter sido evitado"

“Eu acho que o presidente Lula nesses primeiros seis meses de governo abriu o Brasil novamente para o mundo, viajou para nove países, três continentes, e manteve visitas com os nossos maiores parceiros comerciais o que é importante, independente de ideologia, porque nós tínhamos no governo passado um presidente da República que ficava falando da China o tempo todo, quando a China é um parceiro comercial importante para o Brasil. Isso é uma coisa que foi feita e eu parabenizei aqui o chanceler Mauro, dizendo que a gente estava vendo o Brasil se abrir para o mundo. Isso é fundamental. A questão da declaração do presidente a Maduro é desastrosa, inoportuna, a gente sabe e é fato que a Venezuela vive uma ditadura”, destacou.

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