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Executiva do PT aprova por unanimidade postura de oposição ao Governo Raquel Lyra

Agora, o diretório da legenda vai confirmar a decisão na próxima sexta-feira (4)

Doriel Barros e Raquel Lyra - Divulgação

Matéria atualizada na manhã de quarta-feira (2/8)

 

A Executiva do PT de Pernambuco decidiu, por unanimidade, que a sigla será oposição à governadora Raquel Lyra (PSDB). No entanto, caberá ao Diretório dar a palavra final na próxima sexta-feira (4).

De acordo com o deputado estadual e presidente da sigla no Estado, Doriel Barros, a instância partidária deve  definir o tom desse antagonismo. Para o parlamentar, o partido pode ser "fiscalizador, responsável e contundente em suas observações".

Na semana passada, o senador Humberto Costa (PT), que atualmente é coordenador nacional do grupo de trabalho eleitoral do partido, já havia sinalizado que seria esse o rumo da sigla no Estado.

A legenda integra uma federação com o PCdoB e o PV, que até então estava na bancada independente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Diante da nova realidade, o principal questionamento é como fica a situação dos legisladores da bancada que apoiam a tucana. "Existe uma divisão porque uma parte quer ficar com Raquel", admite uma fonte próxima à federação.

Lideranças próximas a Raquel
Os deputados Joaquim Lira (PV) - que chegou a ser candidato do Palácio das Princesas à vaga de conselheiro do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) - e João de Nadegi (PV) são lideranças do bloco que vem se aproximado da gestora estadual.

Os próprios prefeitos do PT também possuem uma relação de aliança com a gestora tucana. É o caso de Márcia Conrado, de Serra Talhada, e Luiz Aroldo, de Águas Belas. A possibilidade do PT ingressar na oposição é vista com bons olhos pelo bloco antagonista da Assembleia Legislativa.

“Com certeza nós vamos conversar, a oposição sempre esteve de braços abertos para receber mais gente, imagina para um partido que tanto o PSB quanto o PSOL fazem parte da base do Governo Federal”, disse a líder da oposição na Alepe, Dani Portela (PSOL).

Durante sua campanha ao Governo, Raquel não assumiu em quem votou para presidente. Após assumir o Executivo, ela vem mantendo uma boa relação republicana com o Governo Lula. Ao mesmo tempo, ela mantém uma relação próxima com lideranças do PL em Pernambuco, o que acaba afastando os petistas do seu governo.

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