Fibromialgia é tema de audiência pública na Alepe, nesta segunda-feira (27)

Iniciativa de Romero Sales Filho reúne representantes de associações, médicos e militantes da causa

Deputado estadual Romero Sales Filho - Divulgação

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A Assembleia Legislativa de Pernambuco realiza nesta segunda-feira (27) uma audiência pública para debater políticas de conscientização e tratamento da fibromialgia. A iniciativa é do deputado estadual Romero Sales Filho, e vai reunir no auditório Ênio Guerra representantes da Secretaria Estadual de Saúde, Associação Pernambucana Minha Dor Tem Pressa, de médicos, advogados , entre outros convidados. 

A audiência "Fibromialgia: visibilidade, conscientização, diagnóstico e tratamento" é parte das ações da Casa Joaquim Nabuco em alusão ao "Maio Roxo", mês em que se promove a campanha de conscientização sobre a doença. O prédio do Legislativo Estadual foi iluminado com a cor roxa na semana de 12 a  17 de maio, também a pedido do deputado estadual Romero Filho, que se dedica a pautar o assunto desde 2018. 

“A fibromialgia precisa de um olhar multidisciplinar. Dar visibilidade a essa condição médica é aumentar a conscientização entre o público, os profissionais de saúde e a sociedade em geral. Com as políticas corretas, o diagnóstico precoce evitará anos de sofrimento, as pessoas não serão estigmatizadas devido aos impactos de uma doença considerada ‘invisível’ e os cuidados de saúde serão direcionados”, declarou Romero Filho.

São de autoria do parlamentar as leis 17.492/2021 e 16.690/2019, que tratam de diretrizes para a Política Estadual de Proteção dos Direitos da Pessoa com Fibromialgia e da determinação de atendimento prioritário às pessoas com fibromialgia, respectivamente. Outros dois projetos de lei de autoria de Sales estão em tramitação na Casa, são eles o PL 92/2023 que cria a Carteira de Identificação da Pessoa com Fibromialgia e o PL 191/2023 que reconhece a pessoa com fibromialgia como deficiente. 

Além disso, desde 2021, Romero Sales Filho tem indicações aprovadas para a criação da Cateira de Identificação, para cumpri-las, a Secretaria Estadual de Saúde iniciou neste ano um censo para cadastrar pessoas com essa condição e estuda a criação do documento. 

Segundo Érica Castro, presidente da Associação Pernambucana Minha Dor Tem Pressa, foram identificados apenas sete municípios que implantaram a Carteira de Identificação da Pessoa com Fibromialgia. São eles: Ipojuca, Olinda, Paulista, Abreu e Lima, Caruaru, Garanhuns e Petrolina. Érica também cita que, em Paulista, foram aprovadas as leis da obrigatoriedade do laço roxo nos estabelecimentos de atendimento ao público e da criação da Clínica da Dor. 

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