'Gerente de banco sem experiência', diz Humberto sobre novo ministro
“É um gerente de banco sem experiência na área”, disparou Humberto, questionando os posicionamentos do novo ministro sobre o Nordeste. Para o senador, a queda de Vélez Rodriguez não irá trazer soluções para o quadro de problemas do órgão. O parlamentar também demonstrou preocupação com o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que segue ameaçado, e apontou outros problemas na pasta. "O pagamento do Fies continuará atrasado e vários cargos fundamentais do MEC permanecerão sendo ocupados por pessoas desqualificadas, prejudicando a execução de políticas públicas fundamentais", avaliou.
“O novo ministro é um economista de direita servil ao mercado especulativo, do qual sempre foi empregado. É outro lunático caçador de fantasmas, que vive assombrado por conspirações imaginárias. É mais um olavista, seguidor do astrólogo terraplanista Olavo de Carvalho, que vai continuar travando essa queda-de-braço com militares pelo controle da pasta, paralisada há 100 dias”, resumiu Humberto.
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O petista ironizou o novo ministro ao dizer que, entre as suas preocupações conhecidas para o setor, estão a de combater o que ele chama de “marxismo cultural” e a de condenar o ensino de filosofia e sociologia para os nordestinos. “O ministro acha que o povo do Nordeste não tem por que estudar disciplinas dessa natureza. Essa é a visão que esse governo tacanho tem da região onde estão 23% dos brasileiros. Não à toa, impingimos a Bolsonaro uma fragorosa derrota nas eleições. É no Nordeste onde esse presidente nefasto é mais rejeitado”, ressaltou.
“Os nordestinos entendem mais de filosofia, sociologia e história do que todo o governo Bolsonaro junto”, rebateu o parlamentar.
80 tiros
Em nome da bancada do PT no Senado, Humberto também externou profundo pesar aos familiares e amigos do músico Evaldo Rosa dos Santos, e manifestou veemente indignação pelo seu brutal assassinato por integrantes do Exército no Rio, no último domingo.
Mais de 80 tiros de fuzil foram disparados por militares contra o carro dele, onde estava com a família, em plena luz do dia de um domingo. O senador criticou o "silêncio" de Bolsonaro e Moro diante da tragédia e cobrou rigorosa punição aos envolvidos.
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