Governo rebate relatório da próxima gestão e acusa Priscila Krause de não descer do palanque
Nota ainda cobra à vice-governadora eleita propostas estruturadoras para o futuro
Em nota divulgada na noite desta segunda-feira, o Governo de Pernambuco rebate o relatório da transição divulgado à tarde, acusa a vice-governadora eleita de não ter descido do palanque quase dois meses após o resultado das eleições, e cobra da futura gestão a apresentação de propostas estruturadoras
Leia Também
• Equipe de transição de Raquel Lyra completa envio de 35 ofícios ao Governo de Pernambuco
• Equipe de transição de Raquel Lyra se reúne com secretário de Educação do Estado
• Equipe de transição se reúne com secretário de Saúde para debater ações contra Covid
"O Governo de Pernambuco lamenta que a vice-governadora eleita, sessenta dias após o encerramento das eleições, não tenha descido do palanque", registra a nota, alfinetando que o relatório da comissão de transição do próximo governo aponta falta de "familiaridade técnica" com as questões financeiras.
"Apesar de ter tido acesso total a mais de 26 mil páginas de documentos e colaboração irrestrita de todos os setores da administração atual, não há sinalização de propostas estruturadoras para o futuro, mas discussões pontuais sem familiaridade técnica sobre a matéria financeira.
A nota também assegura o que o governador Paulo Câmara (PSB) havia dito em entrevista na última sexta-feira, garantindo dinheiro em caixa e verba para as obras em execução.
"Todas as obras em andamento possuem recursos assegurados, tendo em vista que a gestão será encerrada com R$ 3 bilhões em caixa e outros R$ 3,4 bilhões em operações de crédito, com garantia da União, já pré-aprovadas", enfatiza o texto.
Sobre a questão levantada por Priscila Krause de que será preciso discutir se a Lei de Responsabilidade Fiscal permite deixar para a próxima gestão contratos, licitações e ordens de serviço sem previsão orçamentária, a atual gestão ressalta na nota que "as contas do Governo de Pernambuco cumprem todas as exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal e dos órgãos de controle".