Grupo Mulheres do Brasil se posiciona contrário ao distritão e ao Fundo de R$ 3,6 bi

Contrário ao "distritão" e ao fundo partidário de R$ 3,6 bilhões, dentre as novas regras da reforma política que será voltada nesta semana no Congresso, o Grupo Mulheres do Brasil, que congrega sete mil mulheres que atuam em diversas frentes, lançou uma campanha pública, cadastrada no site Avaaz.org, mobilizando a sociedade, por meio de coletas de assinaturas. Em três dias de campanha, a petição já conta com mais de 2,9 mil adesões.

A ação, de acordo com Ligia Pinto Sica, foi idealizada pelo Comitê de Políticas, que auta em prol de ações que contemplem toda a sociedade.

"O objetivo é coletarmos o máximo de assinaturas, não podemos dizer sim a uma reforma política que privilegie os políticos mais conhecidos, as campanhas eleitorais mais caras e não dê chances à renovação e à transformação ética que buscamos", disse ela, que é uma das líderes do comitê.

Também líder do comitê, Ana Drummond afirmou que o posicionamento do grupo é uma questão de ética na política. "Com o distritão, os votos para os partidos deixam de existir e os candidatos com a maioria simples dos votos são eleitos. Ou seja, ganha quem já está na política", explicou.

As líderes também comentam a posição contrária do Grupo em relação ao fundo partidário. "Quem vai pagar essa conta é a sociedade. Não podemos compactuar com esse aumento. Estamos trabalhando por uma alocação ética dos recursos públicos. Defendemos que é mais importante que os recursos sejam bem empregados e alocados em saúde e educação, não no aumento do Fundo Eleitoral!”, afirmaram.

As idealizadoras do Grupo Mulheres do Brasil, as empresárias Luiza Helena Trajano e Sonia Hess, acreditam que o lançamento desta petição deve servir de alerta para os políticos e também demonstra o poder de mobilização da organização. O Grupo se coloca como apartidário, tem entre seus objetivos formular e analisar políticas públicas que contemplem também a diversidade e as minorias.

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