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Homenagens relembram os 10 anos da morte do ex-governador Eduardo Campos

Homenagens ao líder político se estendem até 2025, quando Eduardo completaria 60 anos

Eduardo Campos - Divulgação/PSB

A trágica morte do ex-governador Eduardo Campos completa 10 anos na próxima terça-feira, no dia 13 de agosto. Vários eventos estão marcados para homenagear o líder político, em Pernambuco e em Brasília. As homenagens, contudo, tem início neste sábado (10), data em que o líder político completaria 59 anos, com um encontro das executivas nacional e estadual do partido no Recife, às 9h, na Usina Dois Irmãos, bairro de Apipucos.

O evento fará abertura do “Ano Eduardo Campos”, que vai contar com uma série de atos para relembrar e discutir o legado do ex-governador, com encerramento em agosto do ano que vem, quando o líder socialista completaria 60 anos.

Eventos

Além do ato partidário, Eduardo Campos será lembrado também na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), numa sessão alusiva aos dez anos de sua partida, que será realizada às 18h da próxima segunda-feira (12). No dia 13, dia exato da tragédia que vitimou o político, uma missa, que se repete anualmente, será celebrada na Igreja de Casa Forte.

Brasília também terá homenagens a Campos, com uma sessão solene da Câmara dos Deputados no dia 14, às 9h. O tributo foi uma proposição do deputado federal Pedro Campos, filho do ex-governador que está seguindo os passos do pai na vida pública. “A ideia é trazer o quanto Eduardo continua vivo nas nossas ações, intenções, na nossa forma de fazer a política, de valorizar sempre uma política que entrega resultado para as pessoas que é fincada em valores importantes, de defender sempre aqueles que mais precisam, a democracia, então tudo isso vai estar muito presente nessas ações e nesse “Ano Eduardo” que o PSB vai celebrar”, explicou.

Referência

Filho do ex-governador, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), destaca a referência e valores deixados por Eduardo Campos. “O grande ensinamento que ele deixa é fazer as coisas bem feitas, com o coração. Não basta ter uma boa ideia, Eduardo mostrou que a boa ideia tinha que ser transformada numa grande ação, que incluísse aqueles que precisam e esperam a presença do estado. Ele foi um cara completo, a maior liderança política que esse estado viu, faz muita falta à política, ao Brasil e àqueles que acreditam que a boa política é que de fato pode transformar vidas”, lembrou o prefeito.

Conciliador

Irmão de Eduardo, o advogado Antônio Campos (PRTB), afirmou que Eduardo queria ser um ponto de união do Brasil e se anteviu à polarização existente hoje. “Eduardo vivo poderia ter evitado essa polarização e ser um ponto de convergência do Brasil. Ele tentou ser um projeto nacional de união do Brasil e não de polarização e radicalização da política brasileira”, idealizou.

Para Pedro Campos, o caráter conciliador de Eduardo é que mais faz falta no cenário político atual. “Eduardo faz falta, porque ele mostrou uma capacidade de unir e escutar que hoje a gente não vê acontecer na prática. Eduardo e a forma de fazer política dele, dava a esperança de que mesmo diante desse cenário mais acirrado, mais polarizado, seria possível construir um caminho de diálogo”, externou

Legado

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, destacou a herança deixada por Eduardo para o País e para o partido. “Quando vivemos tempos difíceis, como recentemente, de ameaça à democracia brasileira, a força das convicções de Eduardo sempre nos animou a superar os obstáculos e seguir em frente. Somos portadores das suas ideias, 'não desistiremos do Brasil', como ele afirmou."

Defensor da participação feminina no PSB, Eduardo também foi lembrado pela secretária nacional de mulheres da sigla, Dora Pires, que ressaltou que foi o governo dele quem criou a primeira Secretaria da Mulher de Pernambuco e o programa Mãe Coruja, premiado pela ONU. “Me orgulha muito ter convivido com ele e constatar que, mesmo já tendo passado dez anos de seu falecimento, ele continua ainda muito vivo e inspirador entre nós.”

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