Início do ano letivo, Carnaval e aumento dos casos de Covid preocupam futuro Governo de Pernambuco
Coordenadora da equipe de transição de Raquel, Priscila Krause cobrou informações do atual governo
Três ações que devem ter continuidade logo no início do próximo ano preocupam a equipe de transição do futuro Governo de Pernambuco, que será comandado pela governadora eleita, Raquel Lyra (PSDB): as estruturas montadas para o ano letivo, para o Carnaval, que em 2023 será no mês de fevereiro, e para enfrentar o aumento do número de casos de covid-19, que já se constata nas últimas semanas.
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Na tarde da quinta-feira (17), durante a primeira reunião dos grupos de transição, a vice-governadora eleita, Priscila Krause (Cidadania) cobrou informações a representantes do governo Paulo Câmara (PSB), O encontro aconteceu no escritório de transição, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife
"Nós queremos saber sobre o suporte que o Estado dá aos municípios para o Carnaval, vamos ter um foco específico para a operação de início das aulas e queremos entender como o Governo está se organizando para este momento, quando a gente tem um aumento do número de casos de covid e qual o planejamento para a sequência", colocou a coordenadora da transição, ressaltando a importância dos temas.
Na última semana, o Estado registrou 32 casos de síndrome respiratória aguda grave (srag) confirmados para covid-19, 15 a mais que na semana anterior. Entre os casos leves, foram 3.207 registros contra 734 no período anterior
"Estamos tratando disso, e, sobretudo, combinando procedimentos. Priscila Krause pontuou que a cobrança é para que o atual governo aprofunde os dados. "A intenção é adiantar (o que será necessário) antes de formalizarmos o pedido".
Segundo a coordenadora de transição do futuro governo, a orientação de Raquel Lyra é agilizar o processo. "Pedimos para que as informações sejam logo enviadas à medida que ficarem prontas", disse, relatando que o secretário da Fazenda, Décio Padilha, traçou um quadro do que existe hoje no Estado. "Agora, vamos fazer um calendário temático para coletar informações mais aprofundadas por secretarias e áreas prioritárias, como Fazenda, Saúde, Administração, Segurança e Educação, em princípio”, detalhou Priscila Krause. Ela ressaltou que a preocupação é geral.
"Vai do ponto de vista da saúde financeira do Estado ao que tem programado para frente. A gente necessita de um diagnóstico mais preciso para planejar bem os primeiros meses de governo", explicou Priscila Krause.
Representando o governo eleito, estiverem naa reunião: Túlio Vilaça, Carolina Cabral, Fernando de Holanda, Manoel Medeiros Neto, Ana Maraiza de Sousa, Bárbara Florêncio, Nayllê Rodrigues, advogada e João Victor Falcão.
Até a última quarta-feira (16) a equipe do futuro governo havia mandado 16 ofícios solicitando dados gerais e específicos sobre a realidade de Pernambuco. O coordenador da equipe de transição do atual governo, o secretário da Casa Civil, José Neto, assegurou que as informações serão repassadas antes do prazo de 15 dias, estabelecido em lei.
"Hoje já começamos a transmitir essas informações (da área fiscal, de pessoal e ambiental), e esse vai ser um processo contínuo. A gente vai agendar algumas reuniões mais específicas", contou José Neto.
O secretário garantiu que o futuro Governo não precisa se preocupar porque a saúde fiscal do Estado é boa. "O Estado tem uma grande responsabilidade fiscal, as finanças estão organizadas,
Além dos secretários José Neto e Décio Padilha, o atual governo foi representado na primeira reunião de transição pelo secretário de Plajeamento e Gestão, Alexandre Rebêlo; pela secretária de Administração, Marília Lins, e pela procuradora-geral adjunta, Giovana Andrea Ferreira
A governadora eleita se manifestou no Twitter em relação aos gastos públicos e aos dados da transição.
"Pernambuco vai mudar. Vamos priorizar quem mais precisa. O governo vai chegar primeiro em quem mais sofre com fome, desemprego, violência e saúde pública ruim. Por isso, a equipe de transição está atenta aos gastos públicos que não têm foco nos pernambucanos mais necessitados", escreveu Raquel Lyra, momentos depois de a vice-governadora eleita e o secretário darem entrevista à imprensa.