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Ivan Moraes defende candidatura própria do PSOL à Prefeitura do Recife, em entrevista à Rádio Folha

Vereador afirma que "aqui o bolsonarismo não se cria"

Vereador do Recife Ivan Moraes (PSOL)Vereador do Recife Ivan Moraes (PSOL) - Foto: Melissa Fernandes/Folha de Pernambuco

O vereador do Recife Ivan Moraes Filho (PSOL) declarou nesta quarta-feira (31/05) durante entrevista à Rádio Folha que o eleitorado do Recife não aceita fascismo e que "aqui o bolsonarismo não se cria".  E defendeu que o partido precisa ter candidatura própria a prefeito da capital pernambucana no próximo ano. 

"Na nossa federação PSOL-REDE nós defenderemos uma candidatura própria. Não podemos em Recife abrir mão de uma candidatura de esquerda. Porque entendemos que hoje o PSB é uma candidatura de centro", considerou Ivan Moraes  "É fundamental que as pessoas que querem alguma coisa na democracia falem. Se fala o nome de Túlio (o deputado federal Túlio Gadelha, para a prefeitura do Recife), se fala o meu nome, o de Dani, o de Carol Vergolino, o de Rob (Robeyoncé Lima, que não conseguiu eleger-se deputada federal, mas obteve 80.732 votos)", apontou.

Segundo ele, as duas legendas que integram a Federação têm muita gente com capacidade para assumir o desafio de disputar e administrar o Recife. "Temos apenas que avaliar quem vai fazer isso com mais qualidade pro que é melhor pro Recife e o que for mais tático pro nosso partido.”, afirmou.

O vereador considera que na "democracia formal" em que vivemos o poder político se exerce nos partidos políticos. "Então por que não participamos deles? A decisão que vamos tomar sobre nossa cidade será só em outubro de 2024? Porque nos partidos essa discussão já acontece agora”, admitiu.

O vereador, que sempre defendeu as candidaturas de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República, avaliou que as dificuldades do petista em sua terceira gestão já eram previstas. "Minha avaliação do governo Lula não é de supresa nem de decepção, mas de compreensão de que a luta continua. Precisamos ter mais pessoas participando da política do país. A política não vai ser resolvida com quem hoje já participa da política. Isso a gente já aprendeu", reforçou.

"Nós do PSOL somos o único partido que tem a legitimidade para fazer críticas à esquerda, sem cair num governismo, sem amarras. Mas ao mesmo tempo sem cair no oposicionismo bobo", sustentou.

Veja a íntegra da entrevista

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