João Campos sanciona lei que torna o Terreiro de Mãe Amara Patrimônio Imaterial Cultural do Recife
Decisão publicada no Diário Oficial do Recife desta quinta já está valendo. Proposição foi da vereadora Cida Pedrosa
O prefeito do Recife, João Campos (PSB), sancionou, nesta quinta-feira (13), a Lei de número 189/2024, aprovada na Câmara Municipal da cidade que declara o Terreiro Ilê Obá Aganjú Okoloyá - Terreiro de Mãe Amara como Patrimônio Imaterial Cultural da capital pernambucana.
Para a Ialorixá Maria Helena Mendes Sampaio, a sanção representa reconhecimento à ancestralidade afro-brasileira não só para o Terreiro de Mãe Amara, mas para todos os outros terreiros de Pernambuco.
"Esse reconhecimento é muito importante porque reforça a atenção, respeito e reconhecimento da prefeitura do Recife ao nosso espaço que vai além da religião. [...] É reconhecer o legado deixado pela minha mãe, Amara Mendes da Silva. Reforça a força do nosso espaço como um lugar que reverencia a cultura afro, a exemplo do espaço de dança e música como o Afoxé Oyá Alaxé", destaca a Iyalorixa.
A proposição é da vereadora Cida Pedrosa (PCdoB) e foi aprovada em segunda votação, no dia 11 de fevereiro de 2025.
Localizado na Rua Mamede Coelho, nº 232, no bairro de Dois Unidos, Zona Nortee do Recife,, o terreiro passa a ter maior proteção e reconhecimento por parte do município, garantindo que suas atividades e legado histórico sejam preservados. A nova legislação entra em vigor a partir da sua publicação.