João de Nadegi admite que Governo do Estado precisa melhorar comunicação com a Alepe
O deputado estadual João de Nadegi (PV) defende que o Governo do Estado precisa melhorar a comunicação com a Assembleia Legislativa de Pernambuco. A declaração foi feita na manhã desta segunda-feira (3) durante entrevista à Rádio Folha. "Nada fora do comum, mas é sempre bom conversar para que os projetos cheguem e estejam mais claros, que não haja dúvida dos deputados", pontuou.
Sobre a tentativa da governadora de formar uma base sólida e nas últimas semanas, ter chamado deputados, especialmente os da bancada independente, para conversar, o deputado observa que o ambiente da Assembleia é que o Estado cresça e possa evoluir.
"A governadora também entendeu isso e ten chamado para dialogar de maneira mais clara. A conversa precisa acontecer para que os poderes possam discutir de maneira harmônica", ressaltou.
Integrante da Comissão de Finanças da Alepe, o deputado é relator do projeto encaminhado pelo Executivo para remanejar R$ 5 bilhões do orçamento do Estado sem necessariamente precisar de aprovação em plenário.
"É mais uma readequação orçamentária, e não ampliação do percentual de recursos possíveis de remanejar", assegurou, acreditando não haver maiores problemas para que a Casa aprove a proposta. Ainda na manhã desta segunda, a Comissão de Constituição Legislação e Justiça votou favoravelmente ao projeto
Filho da prefeita de Camaragibe, Nadegi Queiroz, e ex-secretário de Governo do município, deixou o cargo para candidatar-se a uma vaga na Alepe. "Não tem eleição fácil, mas eleição para vereador é "mais pegada". Todo mundo é candidato a vereador. Agora, já estamos construindo um mandato de fato e começando a pensar em mais qualidade de vida para os pernambucanos", registrou.
O deputado apresentou requerimento em defesa da pessoa autista e no dia 10 uma comissão especial será instalada na Alepe para discutir o autismo e viabilizar algumas políticas públicas. Pais de dois filhos não autistas, João de Nadegi afirma que andou pelo Estado e ouviu muitos relatos de mães, contando as dificuldades enfrentadas. "É um filme de terror", comparou.
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