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João Paulo diz que não há posição fechada do PT sobre 2026, e cogita que Raquel pode ser candidata pela sigla

Deputado do PT afirma que o partido avaliará a conjuntura política antes de definir qualquer apoio

Deputado estadual João Paulo (PT) em entrevista à Rádio Folha, nesta segunda-feira (13) - Arthur Mota/Folha de Pernambuco

Em relação às especulações sobre a candidatura do prefeito do Recife, João Campos (PSB), ao Governo de Pernambuco nas eleições de 2026, o deputado estadual João Paulo (PT) comentou, em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, sobre a postura do PT diante desse cenário. 

O deputado afirmou que o partido ainda não assumiu compromisso com nenhuma candidatura ao governo estadual e que o momento atual é de análise do contexto político que se desenhará no próximo ano.

“Vamos ver como será a conjuntura política de 2026, como o PT vai estar, como Lula vai estar, quem vai estar com ele. Não há nenhum comprometimento do partido com uma candidatura, até porque a governadora Raquel Lyra, dependendo da conjuntura, pode ser a candidata do PT. Ela pode estar na base do PT, são questões que vamos tratar no ano que vem”, destacou João Paulo.

O parlamentar também comentou o convite feito a Vinicius Castello (PT), ex-candidato à Prefeitura de Olinda, para ocupar uma secretaria-executiva no Recife. Segundo Castello, a decisão não passou pelo crivo do Partido dos Trabalhadores e nem pelo grupo interno Construindo um Novo Brasil (CNB), ao qual pertence. 

Em entrevista à Rádio Folha, na última quarta-feira (8), Vinicius afirmou que o convite foi uma decisão pessoal do prefeito João Campos, resultado de sua relação próxima com o prefeito e o vice da cidade, Victor Marques (PCdoB).

Para João Paulo, o convite para ocupar cargos em gestões de outros partidos é uma prática comum na política. Porém, ele pontuou a importância do diálogo interno. 

“O convite para uma pessoa participar é normal, qualquer pessoa pode participar. Agora, sempre que há essa relação, como o PT apoia a gestão da cidade do Recife, e você perde a representação dos dois senadores no governo, o ideal seria ter uma conversa com o nosso senador. Mas a escolha é do governo, que tem autonomia para convidar quem quiser para compor sua equipe”, ponderou o deputado.  

Confira a entrevista completa:

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