Líder do Rede desmente correligionários e nega que resolução sobre infidelidade seja golpe

Robson De Paula diz que resolução no Recife replica a estadual e não se refere a pré-candidatura de Dani Portela

Robson De Paula, dirigente estadual do Rede Sustentabilidade e vice-presidente da Federação Rede/PSOL no Recife - Foto: Divulgação

O dirigente estadual do Rede Sustentabilidade e vice-presidente da Federação Rede/PSOL no Recife, Robson De Paula, refutou declarações de correligionários de que o partido tenha aprovado uma resolução considerando infidelidade partidária a conduta de militantes que apoiarem a pré-candidatura da deputada estadual Dani Portela (PSOL) à Prefeitura do Recife. 

Embora a federação PSOL-Rede no Recife tenha anunciado, no mês de maio, o nome da parlamentar para encabeçar a disputa majoritária, o deputado federal Túlio Gadêlha (Rede) briga em nível nacional para garantir o posto. 

"Em nenhum momento a resolução que aprovamos na terça-feira se referia à pré-candidatura de Dani Portela. O nome dela nem foi citado”, sustentou.  

 

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Segundo Robson De Paula, o que o Rede fez foi ratificar uma resolução aprovada pelo Rede estadual no mês passado. "Ela nos resguarda de alguma infidelidade às diretrizes definidas no partido. Por exemplo, o apoio a um nome bolsonarista”, justificou.

A reação à resolução partiu da pré-candidata a vice de Dani Portela, Alice Gabino (Rede), e do pré-candidato a vereador Ricardo Gadê,lha, irmão do deputado. A acusação é de que Túlio Gadêlha teria uma maioria artificial nas instâncias partidárias lociais, formada "por servidores do gabinete" do parlamentar.

De Paula explica que a resolução não foi criada do zero. “Esta toda baseada nas definições da nacional”. Ele desmentiu que a decisão tenha sido tomada por nomes vinculados a Túlio Gadelha. “Das vinte pessoas presentes, apenas duas estão lotadas no gabinete do deputado”, assegura.

Irmão
O  dirigente também  negou que tenha havido "aberração jurídica" do Rede quando rejeitou a pré-candidatura de Ricardo Gadêlha a vereador do Recife. O argumento foi do médico, irmão de Túlio Gadêlha, que apoia a pré-candidatura de Dani Portela à Prefeitura do Recife.

"Usamos o mais democrático dos processos. Tínhamos uma lista com 15 nomes como possíveis pré-candidatos a vereador do Recife. Mas só temos 11 vagas. Então, avaliamos um a um. Quatro acabaram sendo refeitados, entre eles o de Ricardo", conta Robson De Paula.

Ele observa que o grupo ligado a Alice Gabino também votou contra algumas pré-candidaturas. "Se o grupo dela, que é minoritário pode vetar, por que o nosso, que é majoritário, não pode?", questiona o dirigente. Segundo De Paula, 12 pessoas ficaram contra e oito, a favor da pré-candidatura de Ricardo. Ele deverá recorrer à nacional.

 

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