Maior carteira de leilões portuários da história será realizada até 2026, anuncia Silvio Costa Filho
Ministro apresenta ao presidente Lula ações de investimentos da pasta para 2025 e 2026
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, apresentou nesta sexta-feira (31) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um plano de investimentos no setor portuário, consolidando a maior carteira de leilões da história do Brasil. O encontro, que contou com a presença de dirigentes do ministério e secretários da pasta, definiu as metas estratégicas para os próximos dois anos e reforçou o compromisso com a modernização da infraestrutura logística do país.
Ao todo, o setor portuário receberá R$ 20 bilhões em investimentos até 2026. Desde o início do atual governo, os aportes no setor já ultrapassaram R$ 20,65 bilhões, mais que o dobro do registrado no período anterior. Segundo Costa Filho, a expectativa é que, até o fim do mandato do presidente Lula, os investimentos privados no setor superem R$ 50 bilhões.
Entre 2013 e 2022, foram realizados 43 leilões portuários no Brasil, gerando cerca de R$ 6 bilhões em investimentos. No atual governo, a previsão é de que 50 novos leilões sejam realizados até 2026, aumentando significativamente a capacidade e modernização do setor.
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Em 2023, oito áreas portuárias foram concedidas em três regiões do país, com destaque para o arrendamento do terminal no Porto de Itaguaí (RJ), um investimento recorde de R$ 3,5 bilhões. Para 2025, o Ministério de Portos e Aeroportos prevê a concessão de 21 empreendimentos portuários em quatro regiões do Brasil, totalizando quase R$ 9 bilhões em investimentos. Em 2026, serão mais 21 novos empreendimentos, incluindo 17 arrendamentos de áreas portuárias e quatro concessões de canais.
O Ministério de Portos e Aeroportos também avançou significativamente no setor aeroportuário. Em 2024, 42 obras foram entregues em aeroportos de todo o país, somando R$ 3,2 bilhões em investimentos. Desses, R$ 2,7 bilhões vieram de concessões privadas e R$ 509,6 milhões de recursos públicos e privados por meio do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) e da Infraero.
Para os próximos anos, está prevista a entrega de 40 obras em 33 aeroportos, com investimentos estimados em R$ 1,5 bilhão. O governo também lançou o programa AmpliAR, que busca viabilizar a contratação simplificada das concessionárias atuais para a gestão de 102 aeródromos estratégicos para o país, garantindo manutenção e administração eficiente.
A iniciativa beneficiará cerca de 50 aeroportos na Amazônia Legal e no Nordeste, podendo atrair investimentos de até R$ 3,4 bilhões. O objetivo é fortalecer a conectividade aérea e impulsionar o desenvolvimento regional.